Chiang Mai 11 de Dezembro 2013
À porta de um templo tomando notas
Escrevo sentado nas escadas de um dos cento e dezasseis templos de Chiang Mai.
A Natália entrou neste para meditar embalada pelos monocórdicos e repetitivos mantras.
Um simpático comerciante local respondera à minha pergunta dizendo que a oração que ouvíamos era pela felicidade das pessoas, dos animais e das plantas. Também eu escrevo no embalo do palavreado que não percebo, apenas sei que me são também dirigidas, isto se acreditar nas palavras do tal comerciante simpático.
Templos de todas as cores e feitios.
Tenho vindo a escrever nos tempos mortos desta gloriosa viagem. Umas vezes dentro de autocarros, outras à mesa de restaurantes, escadas de templos ou mesmo em quartos de hotel.
Quartos de hotel? Ora aí está um interessante tema para desenvolver.
Ainda nos falta dormir em muito sítio e sabe deus para o que estamos guardados. Nos que já utilizámos, são regra geral básicos mas simpáticos, baratos e asseados qb.
O pior alojamento que tivemos foi sem sombra de dúvida o de Bangkok. De resto, tirando uma coisa ou outra, nada a reclamar.
De resto, reservámos hoje mesmo a nossa guest house para o nosso destino próximo, Chiang Kong. Aqui iremos pagar por uma noite para duas pessoas o disparate de 7€.
Se tivéssemos uma renda mensal de 1000€, poderíamos viajar por estes países da Ásia sem qualquer tipo de problema, embora sempre dentro do registo low coast. É um projeto interessante. Quem sabe se um dia não mandamos isto às ortigas e passamos o resto dos nossos dias a correr mundo, para que eu possa afinal cumprir o destino cigano que em mim impera: Ir ao fim do mundo e voltar!
Muitos templos depois entardeceu. Já devem ter reparado que estou à beira de colocar a palavra “templo” no meu sobrenome. É esmagadora a quantidade destes locais por toda a Tailândia. Curiosamente continuam a construí-los a um ritmo como se não houvesse amanhã.
Rally de riquexós em Chiang Mai
Mas às vezes templo também pode significar recompensa. Num desses, já ao final da tarde e num pavilhão lateral, anunciava-se thai massage ¬— uma hora 120 baths. Menos de 3 €. Esta é um tipo de massagem que se faz vestido e é mais ou menos a mesma coisa que levar uma tareia de um qualquer latagão, tal a força aplicada na função.
Esta massagem está para os tailandeses como a acupunctura está para os chineses. Estuda-se em institutos próprios e apenas massagistas certificados a podem fazer.
Pela noitinha reencontrámos o Nigel e a Carole. Jantámos juntos em jeito despedida. Eles ficam em Chiang Mai, nós seguimos para norte.
Voltaremos a ver-nos seguramente em Portugal. Boa viagem amigos, foi um prazer conhecer-vos.
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