Chiang Kong 12 Dezembro de 2013
Em dia de viagem e, caso não ocorra nada que me suscite a atenção, os relatos são sempre mais sintéticos. De modo a preparar o dia de amanhã, aqui fica um pequeno "olhar" acerca deste dia que nos conduziu até à fronteira mais a norte da Tailândia.
Belo autocarro - melhor que a 1ª classe de muitos aviões - Green Bus é a companhia
Desta feita escrevo sentado no excelente autocarro que nos conduz até Chiang Kong. Para começar diria que este é o melhor autocarro em que alguma vez viajei. Forçados a comprar os dois últimos bilhetes em classe vip por se haverem esgotado os mais baratos, sentimo-nos recompensados pelos 450 baths dispensados, tal o conforto e o espaço a esta classe consagrada. Diria mesmo que existem primeiras classes de aviões inferiores às condições deste autocarro.
Chiang Kong é uma terriola fronteiriça sem muito que contar no que à beleza diz respeito. Uma rua comprida, comércios anárquicos de um e outro lado, os inevitáveis tuc-tucs a colorirem a paisagem e pouco mais.
Aqui está ela — A Guest House Baan Fai — Para o caso de passarem por esta cidade
Instalámo-nos na guest house Baan Fai (por uma vez lembro-me do nome!). Os 300 baths despendidos são o preço a pagar por uma noite de sono descansado e um duche quente pela manhã. Aí chegados descobrimos que o quarto que nos foi atribuído era uma homenagem ao nosso querido Raul Solnado. Era daqueles, que para uma pessoa lá entrar tinha de cortar as unhas. Para além disso o colchão, ao contrário do de ontem em que as molas nos tatuavam a pele, este parece ter sido feito de cimento. Mesmo assim prefiro este.
Aqui está a tal cama rodeada de quatro paredes a que por aqui se chama quarto.
Matando o tempo que nos resta nesta localidade, vamos dar uma volta e avaliar o rio que a partir de amanhã será casa e estrada para os próximos dois dias. Descobrimos à beira-rio outras casas de hóspedes mais engraçadas, mais rústicas e com a tal vista soberba sobre o Mekong.
Casa Tammila - Onde ficaremos se voltarmos a estas bandas
De onde agora escrevo é da casa Tammila, uma varanda de beleza servida em sereno amanhecer é o espetáculo a que os meus olhos assistem.
Os responsáveis, embora parecendo gente humilde, têm gosto requintado, tanto na banda sonora que ilustra o espaço, como na decoração rústica mas cuidada e integrada na paisagem ribeirinha.
Ali é o Laos - Amanhã desceremos o Rio Mekong que também se vê na foto
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home