Tabasco - Um molho recomendável!
Há muitos anos que o meu molho picante favorito é o Tabasco. Aprendi a gostar do molho da garrafa minúscula, há seguramente mais de três décadas. Comer um prego do lombo ou da vazia em pão quente, condimentado com 3 ou 4 gotas de Tabasco acompanhado por uma imperial fresquíssima em tarde de Verão, é quase um manjar dos deuses, mas que seria apenas bom, caso não existisse o tal tempero mágico.
Aprendi a ilustrar os meus pratos e molhos com umas pitadas deste molho que ressalva e amplia o sabor natural dos alimentos. Nos pratos de peixe, mariscos ou carne umas gotas de Tabasco fazem a diferença. Quase nunca se recomenda dosear este condimento, deixando antes ao belo prazer dos convivas a quantidade que estes mais gostarem.
Há muitos anos e já sendo um ferrenho adepto do peculiar sabor deste condimento, foi-me apresentado em Estremoz, um maitre d’hotel de seu nome Eusébio que me contou a história deste raro molho vermelho.
De sabor picante mas sem ser agressivo é preparado à base de malaguetas da variedade tabasco (daí o nome!), vinagre, água e sal, macerados em barris de carvalho durante um tempo apreciável.
É um produto americano inventado no longínquo ano de 1868 por Edmund MciIlheny, um banqueiro retirado, nascido no estado de Maryland e que entretanto se havia mudado para o Lousiana por volta de 1840.
O produto tem desde sempre estado nas mão da família MciIlheny, sendo hoje um potentado que exporta para mais de 160 países, produzindo diariamente 720.000 pequenas garrafas de 57 ml, na fábrica da Tabasco em Avery Island no Louisiana- EUA.
Uma das curiosidades a que está associada, é a de ser conhecida mundialmente sem necessidade de divulgação, e tanto quanto me lembro, julgo mesmo ser apanágio deste "brand", não fazer qualquer tipo de publicidade ou campanha de marketing, o que leva os estudiosos a fazerem desta marca, um caso de estudo sem precedentes.
Mas voltando aqui ao post sobre Tabasco, devo dizer que demorou tempo, mas lá em casa, a minha mulher que durante anos me viu comprar as minúsculas garrafinhas sem nunca as provar, caiu na tentação de um dia o fazer e agora “culpa-me” por não a ter obrigado a experimentar esta iguaria mais cedo.
Quando vou a um restaurante regra geral peço Tabasco. Regra geral é também não terem, e então passamos ao caricato da situação.
Pode acontecer uma de duas ou três coisas:
“Aqui está” – Desculpe mas isto não é Tabasco, riposto!
“ Esse é o Tabasco da casa, prove e vai ver, mas recomendo-lhe que tenha cuidado é bastante picante”.
Outros à mesma rejeição respondem:
“ Este é muito melhor que Tabasco, é caseirinho, feito com whisky e piri-piri, uma bomba”
Ou ainda outros que se estão borrifando e me dizem trazendo uma imitação barata do milagroso condimento –“é o que há”.
De facto chego á conclusão que regra geral os empregados de mesa da generalidade dos restaurantes estão pouco informados acerca do melhor picante do mundo, considerando que o importante quando se pede um molho destes é que pique até as órbitas saltem dos olhos numa catarata de suor que nos escorre cara abaixo enquanto se riem ao canto da sala da figura que fazemos, e quando se aproximam para perguntar se necessitamos de algo, sempre nos dizem –“ eu avisei, não avisei?”.
Com o Tabasco estas situações jamais acontecem. Os utilizadores sabem que aquelas meia dúzia de gotas fazem a diferença.
Tenho até o caso curioso de um amigo originário do Iémen do Sul, que quando vinha a Portugal, até nos pasteis de nata punha Tabasco. Bem. Fundamentalista, mas nem tanto!
Se por acaso o leitor não for adepto de comida picante, experimente 2 ou 3 gotas e verá que o Tabasco transmite aos alimentos o mesmo tipo de sensação que um baton vermelho provoca nos lábios de uma mulher.
Aprendi a ilustrar os meus pratos e molhos com umas pitadas deste molho que ressalva e amplia o sabor natural dos alimentos. Nos pratos de peixe, mariscos ou carne umas gotas de Tabasco fazem a diferença. Quase nunca se recomenda dosear este condimento, deixando antes ao belo prazer dos convivas a quantidade que estes mais gostarem.
Há muitos anos e já sendo um ferrenho adepto do peculiar sabor deste condimento, foi-me apresentado em Estremoz, um maitre d’hotel de seu nome Eusébio que me contou a história deste raro molho vermelho.
De sabor picante mas sem ser agressivo é preparado à base de malaguetas da variedade tabasco (daí o nome!), vinagre, água e sal, macerados em barris de carvalho durante um tempo apreciável.
É um produto americano inventado no longínquo ano de 1868 por Edmund MciIlheny, um banqueiro retirado, nascido no estado de Maryland e que entretanto se havia mudado para o Lousiana por volta de 1840.
O produto tem desde sempre estado nas mão da família MciIlheny, sendo hoje um potentado que exporta para mais de 160 países, produzindo diariamente 720.000 pequenas garrafas de 57 ml, na fábrica da Tabasco em Avery Island no Louisiana- EUA.
Uma das curiosidades a que está associada, é a de ser conhecida mundialmente sem necessidade de divulgação, e tanto quanto me lembro, julgo mesmo ser apanágio deste "brand", não fazer qualquer tipo de publicidade ou campanha de marketing, o que leva os estudiosos a fazerem desta marca, um caso de estudo sem precedentes.
Mas voltando aqui ao post sobre Tabasco, devo dizer que demorou tempo, mas lá em casa, a minha mulher que durante anos me viu comprar as minúsculas garrafinhas sem nunca as provar, caiu na tentação de um dia o fazer e agora “culpa-me” por não a ter obrigado a experimentar esta iguaria mais cedo.
Quando vou a um restaurante regra geral peço Tabasco. Regra geral é também não terem, e então passamos ao caricato da situação.
Pode acontecer uma de duas ou três coisas:
“Aqui está” – Desculpe mas isto não é Tabasco, riposto!
“ Esse é o Tabasco da casa, prove e vai ver, mas recomendo-lhe que tenha cuidado é bastante picante”.
Outros à mesma rejeição respondem:
“ Este é muito melhor que Tabasco, é caseirinho, feito com whisky e piri-piri, uma bomba”
Ou ainda outros que se estão borrifando e me dizem trazendo uma imitação barata do milagroso condimento –“é o que há”.
De facto chego á conclusão que regra geral os empregados de mesa da generalidade dos restaurantes estão pouco informados acerca do melhor picante do mundo, considerando que o importante quando se pede um molho destes é que pique até as órbitas saltem dos olhos numa catarata de suor que nos escorre cara abaixo enquanto se riem ao canto da sala da figura que fazemos, e quando se aproximam para perguntar se necessitamos de algo, sempre nos dizem –“ eu avisei, não avisei?”.
Com o Tabasco estas situações jamais acontecem. Os utilizadores sabem que aquelas meia dúzia de gotas fazem a diferença.
Tenho até o caso curioso de um amigo originário do Iémen do Sul, que quando vinha a Portugal, até nos pasteis de nata punha Tabasco. Bem. Fundamentalista, mas nem tanto!
Se por acaso o leitor não for adepto de comida picante, experimente 2 ou 3 gotas e verá que o Tabasco transmite aos alimentos o mesmo tipo de sensação que um baton vermelho provoca nos lábios de uma mulher.
Etiquetas: gindungo, malaguetas, molho picante, piri-piri, tabasco
5 Comments:
I love tabasco have no idea what you are saying about it :0
I can only imagine that it is wonderful things and singing its praises. It is always used at home love it on rice and adore it in my Bloody Mary
Keep well always xxx
Nap,
amigo estou a tentar encontrar algo,na área do gastro-regadio que tu abomines,ou mesmo não gostes,simplesmente.
Por mim também marcha tudo.Só não gosto de "porrada" e pastéis de mogango...com ou sem "tabasco".
E, não te esqueças"Chuva em Novembro/ Natal em Dezembro".
Haja Saúde!
jm
não gosta de borrego assado no forno? atão e de caldeirada de borrego? já provou borrego à caçadora? gosta de borrego com natas? ou de natas com bacalhau? então e borrego à pastora? e bifinho com cogumelos... e natas?
se não gostar de nada disto... prove borrego com natas e ponha-lhe... tabasco!!!!!!!
Os fabricantes do "Tabasco" não te ofereceram uma caixinha? Não?! Nem tiveram a gentileza de te oferecer um frasco do fantástico molho?! Claro que tu fizeste publicidade, desinteressadamente, mas os tipos podiam ter sido simpáticos!
Caro Napoleão
só mesmo tu para me pores a ler, com interesse, sobre tema relacionado com picante.Nunca é tarde para aprender.
Um abraço
jmatos
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