Despedida de Solteiro do Carlos Pinto
Zé Manel, Nap, Carlos, A.J. Brito, Cotovio
Esta coisa da despedida de solteiro, faz-me lembrar o último desejo do condenado a pesada pena, quando não à morte!
É um ritual apaganizado que regra geral mete striptease, muita comida, muito álcool e coiso e tal.
Reúnem-se os amigos mais próximos e faz-se uma pândega das antigas, que não raras vezes acaba em bebedeira e bordoada, ambas de caixão á cova como convém para mais tarde recordar, se possível em fotos ou vídeo.
Vem este post a propósito de ter ido ontem jantar com alguns amigos do peito, onde pontuava um tal de Carlos Pinto que amanhã vai penhorar a sua liberdade, numa cerimónia onde se junta família e amigos e que dá pelo nome de: casamento.
O Carlos fez questão de com os seus amigos mais velhos organizar um último jantar na condição de solteiro e assim lá fizemos o velório à tal de liberdade que o Carlos vai amanhã (Sábado 05/09) hipotecar de livre vontade e no seu juízo perfeito.
Foi um jantar assim a dar para o banal, sem porrada nem gajas nuas, nem coisa que o valha, apenas o excelente vinho e a boa companhia dos amigos que ao nosso lado vão fazendo o mesmo caminho.
Já me casei duas vezes. Da primeira vez nem me lembro se cumpri esse calvário chamado despedida de solteiro; da segunda lembro-me perfeitamente. Lá reuni uns quantos amigos e fomos até Albufeira dispostos a que a coisa fosse assim a dar para o memorável, com todos os ingredientes a que tinha direito nessa suposta derradeira noite de liberdade. Lembro-me que demos por nós a beber umas bejecas num bar imenso, vazio e sem qualquer atmosfera que havia ali para as bandas da praça de touros de Albufeira e que era suposto ser o spot do momento na cidade capital do turismo algarvio.
Resumindo! Bebemos as tais bejecas (duas ou três), e regressámos a casa assim a dar para o sóbrio, coisa impensável para quem daí a horas se vai “enforcar”.
Se comigo aconteceu assim, tenho umas quantas histórias com amigos meus que são exactamente o oposto.
Recordo-me de um amigo meu (que não vejo há tempos), que na sua despedida de solteiro namorou com uma alternadeira (de mão dada e tudo) a noite inteira, e no final da noite e do champagne, dizia que já não queria casar, que afinal tinha ali mesmo naquele antro de mulheres da vida supostamente fácil (coisa que não acredito!), encontrado a sua alma gémea.
Outro a que também assisti, também era namoradeiro e vá de se enrolar com uma dessas mulheres de prestigio abalado, que para além de ali cumprir o seu dever estava super grávida, acredito mesmo que a poder dar à luz a qualquer momento, coisa de que o meu amigo não se apercebeu, ele queria mesmo era cafuné e repousar nos imponentes peitos da desgraçada.
Mas a melhor história de despedidas de solteiro de que tenho conhecimento não a presenciei, mas não resisto a contá-la, até porque foi passada com um irmão de um amigo meu que fez o favor de a compartilhar comigo.
Lá voltamos ao prostíbulo, essa casa de prazeres céleres, e aqui encontraremos perdido de bêbado o noivo com casamento marcado para o dia seguinte.
Lá pelas tantas da matina o bom do prometido resolveu carregar para sua própria casa a meretriz contratada e tão bêbada quanto ele. Apanharam um táxi, e lá se dirigiram a casa no meio de grande alarido. Chegados ao destino subiram aos encontrões os lanços de escada dos três pisos onde o noivo morava.
Ao meter a chave à porta (operação sempre complicada para quem está etilizado!), abriram-lhe de dentro a porta. Era a noiva!
Mas o caso nem sequer é para espantar. O bom do rapaz havia-se esquecido que já vivia com a noiva há mais de um ano, logo, seria natural que esta estivesse em casa.
A pobre da noiva para além de chocada com a situação, ainda lavada em lágrimas teve de pagar o táxi à pequena do cinto em forma de saia, ferramenta fundamental para o exercício do seu mister.
É um ritual apaganizado que regra geral mete striptease, muita comida, muito álcool e coiso e tal.
Reúnem-se os amigos mais próximos e faz-se uma pândega das antigas, que não raras vezes acaba em bebedeira e bordoada, ambas de caixão á cova como convém para mais tarde recordar, se possível em fotos ou vídeo.
Vem este post a propósito de ter ido ontem jantar com alguns amigos do peito, onde pontuava um tal de Carlos Pinto que amanhã vai penhorar a sua liberdade, numa cerimónia onde se junta família e amigos e que dá pelo nome de: casamento.
O Carlos fez questão de com os seus amigos mais velhos organizar um último jantar na condição de solteiro e assim lá fizemos o velório à tal de liberdade que o Carlos vai amanhã (Sábado 05/09) hipotecar de livre vontade e no seu juízo perfeito.
Foi um jantar assim a dar para o banal, sem porrada nem gajas nuas, nem coisa que o valha, apenas o excelente vinho e a boa companhia dos amigos que ao nosso lado vão fazendo o mesmo caminho.
Já me casei duas vezes. Da primeira vez nem me lembro se cumpri esse calvário chamado despedida de solteiro; da segunda lembro-me perfeitamente. Lá reuni uns quantos amigos e fomos até Albufeira dispostos a que a coisa fosse assim a dar para o memorável, com todos os ingredientes a que tinha direito nessa suposta derradeira noite de liberdade. Lembro-me que demos por nós a beber umas bejecas num bar imenso, vazio e sem qualquer atmosfera que havia ali para as bandas da praça de touros de Albufeira e que era suposto ser o spot do momento na cidade capital do turismo algarvio.
Resumindo! Bebemos as tais bejecas (duas ou três), e regressámos a casa assim a dar para o sóbrio, coisa impensável para quem daí a horas se vai “enforcar”.
Se comigo aconteceu assim, tenho umas quantas histórias com amigos meus que são exactamente o oposto.
Recordo-me de um amigo meu (que não vejo há tempos), que na sua despedida de solteiro namorou com uma alternadeira (de mão dada e tudo) a noite inteira, e no final da noite e do champagne, dizia que já não queria casar, que afinal tinha ali mesmo naquele antro de mulheres da vida supostamente fácil (coisa que não acredito!), encontrado a sua alma gémea.
Outro a que também assisti, também era namoradeiro e vá de se enrolar com uma dessas mulheres de prestigio abalado, que para além de ali cumprir o seu dever estava super grávida, acredito mesmo que a poder dar à luz a qualquer momento, coisa de que o meu amigo não se apercebeu, ele queria mesmo era cafuné e repousar nos imponentes peitos da desgraçada.
Mas a melhor história de despedidas de solteiro de que tenho conhecimento não a presenciei, mas não resisto a contá-la, até porque foi passada com um irmão de um amigo meu que fez o favor de a compartilhar comigo.
Lá voltamos ao prostíbulo, essa casa de prazeres céleres, e aqui encontraremos perdido de bêbado o noivo com casamento marcado para o dia seguinte.
Lá pelas tantas da matina o bom do prometido resolveu carregar para sua própria casa a meretriz contratada e tão bêbada quanto ele. Apanharam um táxi, e lá se dirigiram a casa no meio de grande alarido. Chegados ao destino subiram aos encontrões os lanços de escada dos três pisos onde o noivo morava.
Ao meter a chave à porta (operação sempre complicada para quem está etilizado!), abriram-lhe de dentro a porta. Era a noiva!
Mas o caso nem sequer é para espantar. O bom do rapaz havia-se esquecido que já vivia com a noiva há mais de um ano, logo, seria natural que esta estivesse em casa.
A pobre da noiva para além de chocada com a situação, ainda lavada em lágrimas teve de pagar o táxi à pequena do cinto em forma de saia, ferramenta fundamental para o exercício do seu mister.
Cotovio - com novo visual
Pois esta despedida de solteiro do Carlos Pinto não teve nada destas excitantes actividades e o melhor que conseguimos foi mesmo fazer um chapéu com um garrafão ao Cotovio.
E pronto! Pelo menos fica assinalada aqui no Pulanito para conhecimento geral de quem por aqui passar.
2 Comments:
Grande Napoleão,
Belo currículo.Belas crónicas.
Festa é festa!
Por essas e outras não fiz festa de despedida,nem me recordo de naquele tempo haver essas provações.Também já foi há tanto tempo que nada importa.
Não que fosse intenção salvaguardar aquilo que nunca hipotecaria:a minha liberdade.Era a época da inconsciência,ardorosamente assumida,que se resume numa palavra vulgar, fácil de pronunciar, mas que abafa o mais nobre dos sentimentos,a ""Amizade".
Mas por essas e outras vou sendo convidado para festas de despedida de casados,vulgarmente apelidadas de "divórcio".
Dizem-me que são mais verdadeiras e civilizadas,mas até agora tenho resistido.
Penso que também passarão de moda.
Mas há uma coisa que me intriga:porque será que essas festas têm que ser com "Elas" para um lado e "Eles" para o outro.
Só encontro uma explicação,razoável:deve ser para não atrapalhar.
Para isso,para atrapalhar,restam todos os "festejos" diários a que temos que nos sujeitar de manhã à noite,mutuamente,porque há em cada um certo sentido masoquista a que ,eufemisticamente,apelidamos de "bom senso".
"É a Vida!"...
E,pelo direito á festa:
Haja Saúde!
jm
Como não hei-de sentir-me velho, se quando vim morar para Entradas era eu mais novo que o Carlos Pinto (filho) e ainda o Carlos Pinto (pai) era solteiro !!!
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