quinta-feira, outubro 29, 2009

Gripe A , Iraquianos e Outras Palermices Que me Lembrei de Escrever Só Para VoCês Não Pensarem Que Eu Tinha Abandonado o Blogue!




Primeiro chamou-se gripe suína, mas vai daí, ó da guarda, que o nome que deram ao vírus fez decrescer alarmantemente o consumo da carne de barrasco, prevendo-se mesmo uma crise económica de proporções incalculáveis, com resultados tão ou mais imprevisíveis que aqueles resultantes da epidemia que vai inevitavelmente chegar sem que nós tenhamos por onde escapar.
Mas para amenizar a coisa mudou-se o nome à doença que todos esperamos para gripe A; uma espécie de primeira letra de um sem números de extirpes em que o vírus se há-de multiplicar (e a isto eu chamo capacidade de prever o futuro), esperando eu e os meus leitores que quando cheguemos à letra Z, não continuemos depois pela gripe A1 e acabemos com códigos de extirpes que mais fazem lembrar matriculas de automóvel que outra coisa. Bem, isto já sou eu a delirar à força toda!
Curiosamente mudou-se o nome da epidemia, mas lá pelas Américas (e provavelmente noutras latitudes) continua a chamar-se gripe suína. Curioso, só aqui pelas bandas da Europa é que houve necessidade de mudar o nome ao bicho!
Mas é assim: a coisa é séria e os governos de todo o mundo já estão a tomar medidas no sentido de inflectir o número de baixas que esta guerra irá causar e que os analistas prevêem ser aos milhares.
Em vez de armas e munições, agora contam-se vacinas e estabelecem-se prioridades.
Em primeiro lugar aqueles que vão dar o corpo ao bicho entrincheirados na linha da frente de bata branca, máscara e seringa em punho, equipamento necessário para fazer frente a este invisível inimigo.
Com a contagem das primeiras “espingardas” levantaram-se de imediato as vozes da discordância dizendo que a cura era pior do que o mal. Que se recusavam a tomar um produto para o qual se desconheciam os efeitos secundários, e assim nasceram os primeiros objectores de consciência vacinica.
Há ainda outra “extirpe humana” apologista da teoria da conspiração, que para além de acharem que o Michael Jackson e o Elvis estão vivos, também acham que isto é tudo uma invenção da industria farmacêutica em que algum vice-presidente ou mesmo presidente dos E.U.A. está envolvido até ao tutano com todas as provas escarrapachadas na Internet e a circular de mail em mail á velocidade da luz.
Lá por casa, já experimentámos a sensação de ser um dos primeiros a passar por essa experiência que é ser um dos afectados pela febre do momento.
Quando a minha filha Catarina lhe foi detectado o vírus, resolvemos não dizer nada a ninguém por razões várias, mas a principal talvez fosse mesmo o receio da segregação, tal a paranóia existente acerca dum vírus que afinal parece mais inofensivo e menos letal de que a extirpe da gripe sazonal a que todos estamos mais que habituados e que causa mais baixas que a gripe da moda.
Eu e a Natália (mais a Natália que eu!) tentámos que a nossa filha nos transmitisse o maldito vírus, fazendo assim uma espécie de contra-fogo no ataque à inevitabilidade que a largos passos se aproxima.
Rejeitámos tomar o famoso Tamiflu e demos muitos abraçinhos e beijinhos à doente lá de casa na esperança de que o vírus nos atacasse. Resultado: nem mesmo assim conseguimos que ela nos pegasse a famosa gripe, e aqui estamos todos desgostosos à espera que ela agora chegue com o frio, quando já podíamos estar livres desse pesadelo que mata muita gente em todo o mundo, mas certamente em menor número e a uma velocidade menor com que os Iraquianos se aniquilam uns aos outros.
Estes sim. Aquilo é que é capacidade destruidora, estou mesmo em crer que se o vírus tivesse consciência não se envolvia com esta gente, já que enquanto nós atacamos o vírus com paninhos quentes, infusões, vacinas e muita televisão, por terras de Bagdad estou seguro de que no mínimo o que farão é atacá-lo à bazucada quando não à bomba!

Escrito por pulanito @ outubro 29, 2009   2 comentários

segunda-feira, outubro 19, 2009

Fotos da Feira de Castro 2009

Vir à feira montado numa carrinha é hoje objecto de reparo e curiosidade. Há pouquíssimas décadas, eram mais as carrinhas que os automóveis e há homens de outros tempos que ainda são vivos e que se lembram da feira em que os automóveis é que eram objectos de admiração, conta-me o orgulhoso condutor do reluzente carro de besta.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!

Cabeçudos, bombos e gaiteiros são obrigatórios na abertura da feira. A maralha olha-os com estupefacção. São a alegria da miudagem que os seguem em cortejo rua abaixo.


Quando venho à feira, visto-me de grave e trago o meu bordão domingueiro.

E não é que fica bem no retrato!

Os vendedores de castanha assada são um dos ex-libris da Feira de Castro. Apesar do tempo (pelo calor que se fazia sentir) não convidar a comer castanhas, é impreterível gastar dois eurozitos numa dúzia delas.


Nem só olhando para os lados a feira nos surpreende. Quando o Pedro ergueu os olhos ao céu, ficou admirado por tão inédita construção em plena rua da Feira de Castro.


Ao descer a Rua Fialho de Almeida deparo-me com duas das “Ceifeiras de Entradas”, tinham vindo cantar no encontro de grupos corais, o mesmo que é dizer: tinham vindo prestigiar Entradas e o seu cante agora em versão feminina.


A minha Natália começou logo a feirar no principio da rua. Os sapatos foram a sua perdição. Estes custaram o "disparate" de 3,50 euros.

O espaço United Colors of Benneton é sempre um regalo para a vista e dá sempre um boneco onde a amalgama de cores enche o olho do fotógrafo amador.


Para o que der vier. Estou preparada para o frio, sol chuva ou calor. Da feira é que ninguém me tira. Parece dizer esta alentejana !


Facas! Desde pequeno que tenho uma fixação por elas. A cada ano que passa não posso deixar de as fotografar, mesmo que todos os anos elas sejam absolutamente iguais. Só nós é que não; estamos todos um ano mais velhos.

- Oh pra esta categoria de alhos. Isto não é espanhol, é produto nacional. Foram semeados em Novembro em noite de Lua Nova. Isto nunca mais apodrece, e se apodrecessem você no ano que vem diz-me que eu dou-lhe outra resma sem ter de pagar mais nada por isso.

Nem com tanto e tão bom argumento o "alheiro" conseguiu convencer o cliente da boina.

Pela perseverança merece estar aqui nesta galeria.


Este ciclista fez-me lembrar um outro ali das bandas de Divor, que me dizem ter por profissão ganhar a vida onde os outros se divertem. Coisas da vida!



A malta da Confraria de São Pedro, dignissimos representantes da arte de cavalgar toda a sela por terras de Castro Verde, vestiram-se a rigor para prestigiar a sua feira e venderem cabeças de porco e borrego assadas, que segundo os que as provaram estavam de comer e chorar por mais.

Nós bebemos um par de minis neste espaço que só veio enriquecer a feira.


A Fátima estava a condizer na Confraria dos Cavaleiros.


O vendedor de cajados não tinha mão a medir. -Tudo de madeira de Zambujeiro, a melhor para cajadar- conforme fazia questão de frisar.

Uma feira sem penicos não é feira. Aqui-los-heis!

Ele há manias piores!Há três anos que fotográfo o homem da "verdadeira pomada da giboia". Este ano tinha diversificado o seu negócio; para além da "milagrosa" pomada, também vendia chás para todas as maleitas.


Tenho esta coisa. Gosto de ciganos. E dizer-se isso nos dias que correm é uma afirmação de risco elevado, mas que hei-de fazer, não consigo resistir a fotografar os olhos de lume da raça calé.

A solenidade do cante não podia deixar de estar presente numa feira que dele também é feita.

No caso presente os Ganhões de Castro Verde cantam para o mundo através da emissão em directo com que a RTP1 brindou este ano a feira.

Escrito por pulanito @ outubro 19, 2009   4 comentários

quinta-feira, outubro 08, 2009

Feira de Castro 2009

Bem-vindos à Feira de Castro 2009, parece dizer o meu amigo Joaquim Custódio!


O tempo, esse cavalo alado que corre mais veloz do que o vento, faz com que se me descuido, me apanhe ainda a arrumar os cacos da feira anterior e já a próxima está de pau e pano em riste.
Falo dessa inevitabilidade anual que se repete há mais de 400 anos e que dá pelo nome de Feira de Castro, um marco mais que assinalável, histórico no panorama dos rituais de resistência das terras mais a sul, mais propriamente em Castro Verde.
Desde há vários anos (mais de dez) eu e alguns indefectíveis militantes da causa feirante, fazemos a nossa abertura da feira na sexta-feira que antecede os dois grandes dias, onde Portugal inteiro parece ter vindo desaguar à capital do Campo Branco.
Tanto eu como os meus apaniguados sentimos o peso desta instituição secular que terá começado por régia intervenção de Filipe I de Portugal, que por sinal era espanhol e a pretexto de angariar verbas para a construção da basílica ex-libris desta terra, terminou com algumas das feiras circundantes e juntou-as todas numa grande feira que tem lugar marcado no terceiro fim de semana de Outubro das nossas vidas e de tantas outras passadas.
Já aqui escrevi sobre a feira, sobre os ciganos, sobre os produtos, sobre outros tempos da feira, sobre histórias que fui ouvindo de gente mais velha, o que quer dizer que este polígono feiral já não tem muitos mais ângulos por onde o possa abordar sem correr o risco de me repetir.
Penso já ter escrito isto noutro local que não aqui no Pulanito, mas mesmo assim cá vai:
A Feira de Castro foi sempre um acontecimento que me esteve atravessado no peito, porque por incrível que pareça só aí fui pela primeira vez já contava 36 anos, embora todos os outros anteriores e desde que tenho consciência e vontade própria aí sempre quis ir; mas desde esse data jamais falhei um ano, sabendo os meus que das duas ou três datas sagradas que tenho, uma delas pertence à Feira de Castro.
O que me levou a falhar a 35 edições da minha vida prende-se com o facto de ter muito cedo partido das terras do Campo Branco e enquanto por lá vivi nunca me lá terem levado.
Depois lá para os meus 10 anos - já em Lisboa - dá-se um episódio curioso. Uma das lições do meu livro da quarta classe era acerca da Feira de Castro, coisa que como podeis imaginar, eu sabia de trás para a frente, de cor e salteado, ou mesmo a fazer o pino e foi a lição que curiosamente me saiu na prova oral do exame da quarta classe. Como podereis imaginar fiz um brilharete digno de impressionar os examinadores e graças à maior feira tradicional do Alentejo obtive uma nota de se lhe tirar o chapéu, julgo mesmo que foi um Muito Bom.
Com o passar dos anos e com a entrada na mocidade este acontecimento ficou subalternizado no meu consciente, que certamente estaria mais interessado em catrapiscar moçoilas de seios a rebentar blusas, do que em me preocupar com feirantes e ciganos.
Não que tal tenha acontecido até aos 35 anos, mas aquando do meu "chamamento à terra mãe", jurei que se fosse por mim esta feira jamais acabaria e cá estou a abordar a feira numa perspectiva que talvez ainda não tivesse feito.
Nos dias 17 e 18 de Outubro por lá andarei de máquina em punho à cata de momentos para eternizar. Lá irei ver o homem das fisgas cuja mulher tem sobre ele um ascendente que o deixa envergonhado (também gosto do lado sociopata da coisa!), e mais o homem da banha da cobra, mais os vendedores que fazem to taipal da camioneta o seu palco e que de microfone (sempre tapado com o lenço de assoar - penso que por causa do feedback!) pendurado ao pescoço prometem vender este mundo por meia dúzia de tostões e ainda leva de graça a lua e os satélites imaginários que estes conseguem pôr na carrada, que a maralha licita à nota de 20 Euros cada.
Bem já me estiquei que baste neste prólogo da feira mais a sul, que sendo mais que um sitio onde se mercam coisas, é aqui, neste terceiro fim de semana de Outubro que a diáspora baixo-alentejana se encontra para celebrar mais um ano das suas vidas.

Etiquetas: Castro Verde, ciganos, feira de castro2009

Escrito por pulanito @ outubro 08, 2009   6 comentários

quarta-feira, outubro 07, 2009

Gosto de Gostar!


Finalmente chegou a chuva, não tarda nada estará aí o frio, os dias pequenos e noites longas, mas que não me julguem mal os que por aqui deitarem os olhos, eu gosto mesmo do Inverno.
Como sou cada vez mais caseiro, gosto de sentir o vento e a chuva a zunir lá fora e eu sentado à lareira em entretengas de passar horas de solidão onde brinco com o fogo e com as labaredas de palavras que da mente vou escorrendo.
Gosto de comida de panela e de vinho tinto alentejano. Gosto de ter amigos ao meu redor. Gosto de cozinhar e de experimentar novas receitas. Gosto da matança do porco e dos antiquíssimos rituais que a mesma encerra. Gosto de politica, mas estou zangado com ela. Gosto dos homens, mas já acredito em muito poucos. Gosto do Alentejo e de Entradas especialmente. Gosto de entardeceres e de meter o nariz pelo postigo das vizinhas para cheirar o que cozinham. Gosto dos meus cães e da amizade canina que compartimos. Gosto do meu irmão, mas estou chateado com ele já nem sei bem porquê. Gosto de minis e de tremoços. Gosto de andar de bicicleta, especialmente com a malta de Divor. Gosto de gostar de coisas que os outros não gostam. Gosto dos "prosemas" do Vitor Encarnação. Gosto de Bliss, Buika e Cante Alentejano e de mais uma porrada de sons que não cabem aqui nesta mensagem telegráfica. Gosto de tabernas antigas com sorrisos, minúsculos copos de tinto e rifas de facas. Gosto do cheiro a lavado que minha mãe deixa na casa sempre que por lá passa.
Gosto do amor visceral que reparto com minha irmã. Gosto genuinamente dos meus amigos, embora pareça que por vezes estou distante. Gosto de abalar e de chegar, para depois voltar a abalar para de novo chegar.....e mais uma vez abalar. Gosto do caminho e do aperto no coração sempre que vejo a torre sineira da minha terra. Por falar em terra. Gosto de ter terra e orgulho na nobreza lavada das gentes que nela habita. Gosto de costas de gila com café de chocolateira. Gosto dos campos e da solidão da terra. Gosto do Chaparro do Pernas, qual virtual fronteira que distingue o longe do perto. Gosto do labiríntico desenho das pedras da calçada da minha rua. Gosto de Amália até morrer e não sei se até mesmo depois de. Gosto do Natal à volta do lume e à volta da familia. Gosto muito mais de dar do que receber, mas gosto sobretudo dos meus, de estar vivo e de sonhar sonhosde sonhar acordado que um dia realizarei à custa de muito brigar com eles.

Escrito por pulanito @ outubro 07, 2009   8 comentários

sábado, outubro 03, 2009

Alter Ego

Belisário Marçal, José Leite, Fernando Cruz, Napoleão Mira, Mestre Dias Pinto
A inexorável máquina do tempo sulcou-nos no rosto a cinzel, os rios de rugas que desaguam na foz da idade que cada um ostenta.
Há perto de quarenta anos que não nos víamos!
Foi uma experiência vincadamente “ back in the days”, uma espécie de máquina do tempo que de repente nos transporta a finais dos anos sessenta onde quatro adolescentes são marcados, cunhados, influenciados para sempre, pelo homem que hoje veio connosco jantar.
Falo do Mestre Dias Pinto, nosso professor, mentor, alter ego e muitas vezes pai.
Passo devagar junto ao Largo do Chafariz em Alfama (local previamente combinado para o encontro), vejo sentados na esplanada um dos meus companheiros, Fernando Cruz de seu nome, acompanhado de um senhor que reconheço de imediato ser Mestre Pinto.
Enquanto o músculo essencial bate descompassadamente na pressa do inevitável abraço com quase quarenta anos de atraso, revejo no filme das nossas vidas essa época gloriosamente irresponsável que teve neste homem o fiel da balança das nossas vidas de então.
O Arquitecto Fernando Eugénio Dias Pinto, foi nosso mestre de cinzelagem ao longo de vários anos enquanto estudámos na Escola de Artes Decorativas António Arroio em Lisboa, mas para alem de leccionar, também nos dava lições de vida, lutava por nós junto dos outros professores na hora de negociar as notas académicas e no meu caso pessoal, de entre muitos e muitos episódios, foi no último dia do prazo buscar a minha mãe a casa para me justificar as faltas e assim salvar-me de perder o ano por esse motivo. Do que não me livrei foi de uma valente tareia mais que merecida, mas que não é para esta crónica chamada.
Sendo nós estudantes, Mestre Pinto arranjava maneira de nós estudarmos e ganharmos algum dinheiro, lembro-me assim a talhe de foice de uma grande encomenda de cinzeiros em cobre feita por nós os quatro a pedido da escultora Dorita Castelo Branco.
Outras vezes em vez de me dar a aula estipulada, levava-me a jantar e em vez de cinzelagem, cimentava a nossa amizade em forma de lição. Ensinamentos estes que eram extensíveis aos meus colegas com quem hoje me reencontro e que também não vejo há perto de quarenta anos.
Sempre que vou a Lisboa e me encontro com o Fernando Cruz, meu amigo de longínqua data, falamos do Mestre, assim como quem pergunta por um familiar que há muito não vimos.
Até que nos surgiu a ideia de o juntarmos aos seus alunos desses anos distantes. Fizemos algum trabalho de investigação para detectar os dois elementos em falta (o José Leite e o Belisário Marçal) e logo que os encontrámos, marcámos a data de 18 de Setembro para tão emotivo encontro.
A coisa teve lugar numa tasca de fado vadio em Alfama, em ambiente de uma certa Lisboa de que afinal Mestre Pinto é filho, e a condizer de algum modo com a atmosfera dos anos em que habitámos o tempo da nossa mocidade.
Recordaram-se histórias, reavivaram-se memórias, avaliaram-se os estragos causados por essa intempérie chamada tempo, actualizámos vidas, rimos, emocionámo-nos e prometemos reencontrar-nos com uma periodicidade mais razoável, mas acima de tudo, regozijámo-nos por estar vivos, por poder homenagear tão importante figura nas nossas vidas.
Para celebrar tal acontecimento mandámos lavrar placa a condizer. No momento da entrega, Mestre Pinto experimenta a emoção do homenageado, aperta a placa junto ao peito e diz-nos com os olhos – Vocês continuam a ser os meus meninos. Estão-me aqui no coração!
Publicado na Revista 30 Dias de Setembro de 2009

Escrito por pulanito @ outubro 03, 2009   0 comentários

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