terça-feira, fevereiro 23, 2010

Orlando Santiago - Publica o Seu Primeiro Romance.


Minha irmã surpreendeu-me quando me informou que o nosso primo Orlando Santiago, havia escrito um livro assim a dar para o autobiográfico mas em formato romance.
Fiquei logo curioso em conhecer a obra deste meu familiar, que sem ser pessoa que veja assiduamente, nutro por ele um carinho especial, que procuro compreender, mas não sei explicar. Coisas da química!

O livro chama-se O Que É Que É Isto? e relata uma vivência a dois cheia de peripécias, viagens e sobretudo mentiras que o protagonista João descobre apenas no fim da viagem literária.

O livro lê-se de uma assentada, a narrativa é empolgante e está bem estruturado, condimentos essenciais para um autor que pretende que a sua obra seja lida.

Orlando Santiago


Não vou aqui tecer comentários à qualidade literária porque não é essa a minha intenção ou especialidade; falo sim, da coragem que é necessária para pôr mãos à obra e ao longo de 340 páginas escrever e descrever uma história (que me cheira a verdadeira!) com pés e cabeça, principio, meio e fim.

Pessoalmente fico orgulhoso que este Santiago se tenha iniciado no mundo das letras. Que este tenha sido o romance impulsionador de outros temas que nos venha a trazer em forma de letra num futuro próximo.

O livro foi editado pela Atelier de Vila Nova de Famalicão e julgo que se encontre distribuído pelas principais livrarias, caso não o encontrem podem sempre contactar o autor através do seguinte e-mail: ombsmp@gmail.com.

Escrito por pulanito @ fevereiro 23, 2010   4 comentários

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

A Navalhinha Alentejana




A navalhinha faz parte da indumentária de qualquer alentejano que se preze.
Para um alentejano, sair à rua sem este acessório, é um pouco como para um urbano sair à rua sem telemóvel. É assim como que uma espécie de nudez em local público; como se nos faltasse a alma; uma certa alma em forma de folha de aço.
Quando um homem entra numa taberna, faz parte do ritual do vinho, sacar da respectiva faquinha com que há-de partir e repartir em minúsculos pedaços aquilo que lhe serve de petisco para tapar o vinho.

Diz-se que dá azar oferecer facas. Quando tal acontece é inevitável que o agraciado retribua com uma moeda para afastar a má sorte que tal oferenda carrega.
Este é um instrumento que se quer de folha afiada, coisa que se faz em pedra de amolar, testando-se o fio da mesma na unha do polegar, sabendo o afiador que esta está no ponto quando esta deixa de deslizar sobre a dita unha.

Existem na minha terra homens que possuem a mesma navalha há décadas, coisa que se pode facilmente comprovar pelo desgaste temporal da folha, que à força de tanto afianço tende a ganhar uma forma helicoidal que só o uso e o tempo lhe conferem.
Meu pai, homem dum tempo em que o tempo tinha a função que o tempo devia ter, jamais se separa dela, tanto que a trás presa a uma correntinha, adereço último sempre que se prepara para uma saída.

Em casa ou no restaurante e mesmo em casamentos e outros eventos onde a pompa não permite tais comportamentos, meu pai, borrifa-se para cânones e “ protocois” e lá ripa da amiga que utiliza para seu governo seja onde for.

Mas a navalha e o vinho quando misturadas com desavenças ou ódios acumulados, pode ser a nossa pior inimiga, não sendo raros os compatriotas meus que ostentam cicatrizes de refrega “navalhal” em forma de tatuagem dum dia que não devia ter existido.
Tenho na lembrança uma dessas desavenças de que fui espectador único. Era um dia de Verão alentejano, dois homens notoriamente embriagados discutiam na taberna do Ti João da Silva onde é hoje o Café Central de Entradas. Nisto o taberneiro põe-nos na rua dizendo-lhe que não quer ali zaragatas.

À distância aprecio a brutalidade etílica dos dois contendores que se encaminham para o campo onde se haveria de dar esse duelo quase mortífero. Pelo caminho que conduzia ao descampado puxam cada um pela sua navalha e quando chegam ao farrejal onde é hoje o campo da bola, desatam a esfaquear-se mutuamente.

Os meus olhos de criança consomem estupefactos o espectáculo degradante que me é dado a assistir, provocando em mim um estado de choque que ainda hoje recordo com alguma precisão.

Um dos ébrios navalhistas chamava-se Ludgero Algarvio, do outro, nem nome nem lembrança, só uma enorme poça de sangue no restolho da memória.

Mas sempre gostei de facas, tanto, que fazem parte das minhas “enfeirações” aquando da Feira de Castro, só para falar daquela em que programo este tipo de mercas.
Tenho facas espalhadas por toda a casa, mais uma colecção de navalhas de vários tamanhos feitios e proveniências que compro ou que me oferecem, e por falar em ofertas de facas apanhei um valente susto certo dia num aeroporto.

Meu amigo António, um espanhol de Albacete, capital do fabrico de cutelarias várias, ofereceu-me uma caixa que eu não sabia o que continha. Como o encontro se deu no aeroporto e eu já havia feito o “check in” levei a caixa na mão.

Ao passar o raio X vejo o polícia puxar duma pistola e mandar-me encostar à parede isolando-me dos outros passageiros que assistiam ao espectáculo boquiabertos.
O polícia de arma na mão perguntou-me para que queria tanta faca e cutelo. Eu estupefacto, sem saber o que o raio da caixa continha só me apercebi quando me mostraram no raio X a panóplia de cutelaria que o meu amigo António me quis oferecer e de que eu só mais tarde me haver recordado de que um dia jantando com ele lhe dei conta dessa minha cisma.

Lá tive de voltar ao balcão e enviar para o porão o arsenal que o António de Albacete me ofereceu; coisa que recorda cada vez que nos encontramos.

A navalha e o alentejano são peças do mesmo puzzle, encaixam perfeitamente uma na outra, encaixam tanto que, no final dos anos noventa, aquando da final da taça de Portugal em que o Campomaiorense defrontou o Beira-Mar e por via da revista policial à entrada dos estádio eram apreendidas todas as navalhas. Um feliz fotógrafo fez o boneco. Eram milhares as navalhas que enchiam o recipiente onde estas se acumulavam, prova de que, onde há um alentejano há pelo menos uma navalha.

Escrito por pulanito @ fevereiro 17, 2010   14 comentários

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Ceifeiras de Entradas- As Rainhas do Entrudanças

Ceifeiras durante a "Jam Session" de cante alentejano, aqunado da sua participação no certame

Notasse-lhes na cara um genuíno sorriso de alegria; duma alegria contagiante de quem faz as coisas com gosto; um gosto antigo, como só as coisas carregadas de geração possuem.

Cirandam de um lado para o outro numa aparente e enganadora anarquia organizativa, mas onde afinal, todas sabem as tarefas que lhe estão destinadas.

Algumas delas já se levantaram de madrugada para preparar as iguarias que irão fazer as delícias dos forasteiros que por aqui passam em época de Entrudanças.

Procuro em palavras retratar a alma e o orgulho das mulheres da minha terra, das Ceifeiras de Entradas que durante os três dias que duram as festividades Entrudançantes se transformam nas rainhas da festa, tal a simpatia que granjearam junto das centenas de visitantes que invadem Entradas por estes dias.


Algumas das Ceifeiras de Entradas que fazem da Adega o centro das atenções gastronómicas do Entrudanças


Desde há três anos que dinamizam, cultural e gastronomicamente o espaço Adega, dando a conhecer aos convivas a riqueza culinária da região. Logo pela manhã preparam a primeira refeição do dia que é feita com preceitos antigos e onde revisito tempos idos duma distante e feliz infância. O café feito na “chocolatêra” de barro na lareira permanentemente acesa, mais as fatias genialmente douradas são a coqueluche do cardápio matinal que nos há-de continuar a surpreender pelo dia fora.

As pessoas vão entrando e vão-se sentando na mesa comunitária onde lhes serão servidas iguarias que regra geral são uma surpresa para o seu urbano paladar.

Entrudanças também é a dança do palato. É aqui neste bonito espaço concebido pelo meu saudoso amigo Zé Duarte - que esteja lá onde estiver - há-de estar feliz pelo destino que os seus deram à adega que tão bem soube criar e que as nossas ceifeiras agora homenageiam, dando-lhe a vida que o Zé mais do que ninguém apreciava.

Este poderá ser um excelente local para que as nossas ceifeiras, que sem foice nem dedeiras, mas com a magia da mulher alentejana, torna o mais pobre dos pitéus no mais rico dos manjares, coisa que quase em uníssono os visitantes não deixam de elogiar.

Pode ser que esta seja uma sementinha que germine, e com querer, engenho, vontade e dedicação, se possa repetir ao longo do ano noutros acontecimentos que por cá se vão calendarizando.

O espaço que o Zé concebeu e materializou, podia muito bem ser a sede deste Grupo Coral e Etnográfico, mas que, para além dos benefícios económicos inerentes, também podia ser Gastronómico, mas isto já sou eu a pensar alto!

Enquanto penso, dizem-me que o almoço será lebre com feijão branco. Aponto-me logo como comensal, até porque para além da genuinidade dos produtos e ervas que estas mulheres usam na sua alquimia culinária, usam e abusam do ingrediente “carinho”, coisa inimitável para quem quiser reproduzir a receita.

Quando a noite se fizer adulta, a casa voltará a encher. É a altura do cante se entremear com o vinho e os petiscos, e onde locais e forasteiros darão uso ás suas gargantas entoando as modas mais conhecidas do cancioneiro alentejano.

E numa roda-viva, procurando satisfazer em comida, bebida e sorrisos, as nossas Ceifeiras, hão-de dar conta do recado e deixar na memória de cada visitante o desejo de voltar. De voltar a Entradas para de novo serem felizes!

Escrito por pulanito @ fevereiro 15, 2010   8 comentários

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Entrudanças 2010


E pronto. As previsões meteorológicas para os próximos dias não poderiam ser melhores! Chuva com fartura, vento de assobiar e frio de ranger o dente são os aliciantes que fazem com que estejam reunidas as condições para que os leitores do Pulanito saiam de casa e venham até Entradas assistir ao melhor Entrudo a sul do Tejo através do festival Entrudanças que tem lugar assegurado todos os anos e sempre por esta data.

O Festival Entrudanças tem vindo cada ano que passa, a granjear mais e mais adeptos, tantos, que mais das vezes a lotação hoteleira da região esgota e aqueles que trazem tenda, tendem a ter dificuldade em encontrar sítio abrigado onde a montar.

De resto a minha “Mátria” vai ser invadida por gente bonita, culta e simpática, que durante os dias do festival vai pintalgar as pedras das nossas ruas de uma saudável algazarra e de um colorido que dura os dias do Carnaval.

Trago hoje e aqui um texto longo que tem andado perdido pelas catacumbas do arquivo deste blogue. Como o tema do mesmo faz uma analogia entre os bailes de antigamente em Entradas e os bailes de agora trazidos por esta trupe saltimbanca da PédeXumbo, achei por bem dar-lhe luz e disponibilizá-lo aos leitores cá do estamine.

ENTRADANÇAS & ENTRUDANÇAS

Nos anos cinquenta do passado século, Entradas registava o seu maior crescimento demográfico, havendo por essa altura perto de duas mil pessoas a residirem por estas bandas.

As famílias eram invariavelmente numerosas e a vila transbordava de juventude. A maioria destas famílias tinha na sua prole quatro, cinco ou mais filhos para sustentar, tarefa difícil de levar a cabo em terra de paupérrimos recursos e onde os trabalhos eram quase sempre de carácter sazonal, logo, com largos períodos de carência onde a imaginação era levada ao limite para alimentar tanta boca ávida de pão.

Os moços e moças assim que ganhavam corpo eram encaminhados para trabalhos que não eram proporcionais às suas fracas figuras. No entanto, e como é próprio da juventude, a diversão e o catrapisco namorativo davam-lhes ainda ânimo para depois de longas jornadas de trabalho irem arrastar os pés cansados nos bailes tradicionais que por aqui se realizavam. Estes bailes eram realizados em casas particulares, com duas intenções: uma, para aconchegar o parco orçamento familiar através das entradas e das vendas de petiscos; a outra, era uma intenção mais hábil, que consistia em fazer solo.

Nesse tempo haviam dois bailes com garantia de casa cheia, eram os “balhos” da Patanisca e os “balhos” da Torradinha, assim conhecidos porque durante o serão dançante havia um convite formal ao consumo – aqui chamado de garvanço – que consistia em comer pataniscas ou torradinhas, consoante o organizador da função.

Como a chegada da electricidade era coisa que ainda ninguém ouvira falar, a “balhação” era feita à luz de candeeiro a petróleo. (Presumo que daria ao ambiente um certo toque romântico, propício à troca de olhares mais cúmplices ou ao jogo das sombras decalcadas nas paredes.) Quando não havia “flaitista” ou acordeonista, os bailes eram cantados, ou seja: bailava-se, ria-se e cantava-se ao mesmo tempo e, segundo testemunho dos que me são próximos, a diversão não deixava de estar garantida por tão importante ausência.

Nesse tempo, moço que se prezasse trazia nos bolsos dois objectos importantes: navalha e “flaita”. Navalha, porque faz parte da indumentária de qualquer alentejano que se preze; “flaita”, para animar musicalmente bailes ou mesmo outros períodos de ócio, nomeadamente na pastorícia onde o tempo abunda e o bulício da solidão convidam ao pincelar de sons a paisagem transtagana.

Por essa altura havia em Entradas um acordeonista de três acordes, de seu nome Manuel do Carmo, que animava os bailes de então. Este músico taberneiro, precursor da música brejeira hoje tão em voga, vincava no fole do seu instrumento letras que ainda hoje em Entradas são recordadas e das quais vos deixo breve exemplo, para que possam aquilatar da veia poética deste taberneiro, músico e poeta:

Minha sogra é forneira
Meu sogro vai à lenha
Minha vaca já pariu
E a minha mulher está prenha

Ou então o seu grande sucesso que ainda hoje é por lá cantado:

Balhem putas, balhem putas
Balhem putas dum cabrão

Quanto mais vocês balham
Mais putas vocês são

E destes devaneios se faziam as “Entradanças” de então. Mas esta não era a única modalidade dançante desses tempos. Conta-me o meu amigo Luís Fernando (exímio contador de episódios rocambolescos) que por esse tempo muitos homens lá da terra tinham por hábito dançar nas tabernas depois destas fecharem. O curioso, é que o faziam com outros homens!

Passo a contar. Talvez motivados pelo isolamento, pela falta de trabalho, pelos vapores etílicos ou mesmo pela pura necessidade de diversão, alguns (muitos) homens da minha terra, depois da taberna fechar, afastavam e arrumavam os bancos e dançavam uns com os outros, com a particularidade de terem o seu par fixo. (Note-se que neste caso refiro-me aos clientes habituais da minúscula “venda” do Ti Luís Santiago.)

Estes bailes eram geralmente cantados com quadras improvisadas no momento, tendo como tema o gracejo, a chacota ou ainda os defeitos ou qualidades de cada um dos intervenientes, o que fazia com que todos os elementos da função só e unicamente a eles dissesse respeito.

Sempre achei esta história uma das mais deliciosas que ouvi da boca deste meu amigo, até porque consigo visualizar as pessoas e o local, dando comigo a pensar na motivação de tão contra natura actividade e, caso a transportasse para os dias de hoje, seria facilmente censurável, ao passo que nesses idos anos era tida com a maior das naturalidades.

Depois veio um longo desvanecer dessas actividades que entretanto se tinham mudado para a Casa do Povo, ou para a Sociedade, até que, se exceptuarmos as festas tradicionais (onde cada vez se baila menos!), os bailes passaram a fazer parte dum passado que sendo recente já nos fica tão distante.

Eis senão quando há quatro anos aparece em Entradas – trazido pela autarquia castrense e apoiado pelas estruturas locais – um festival a que foi dado o sugestivo nome de Entrudanças, que consiste num programa oficinal de danças de vários géneros e tempos, onde locais e forasteiros (que são cada vez mais) aprendem durante o dia e praticam à noite nos bailes levados a cabo no Centro Cultural de Entradas. Diversão em estado puro!

Vem em bandos de vários locais do país e estrangeiro esta maralha alternativa, simpática e culta, que empresta a Entradas durante alguns dias uma vida e uma cor que fazem da minha terra um pequeno império da dança.

O programa é riquíssimo, misturando oficinas de danças europeias com africanas ou brasileiras. Do cardápio faz parte ainda a interacção dos forasteiros com as culturas locais, mesclando o cante com a gastronomia, numa fusão que só enriquece quem aprende e quem ensina. Ainda por cima, este festival tem por data a semana do Entrudo, fazendo com que Entradas seja a capital do Carnaval alternativo a sul do Tejo e não só.

Os forasteiros ocupam campos de jogos, armazéns e casões, onde pernoitam nas suas tendas. Enchem restaurantes, cafés e demais estabelecimentos, gerando um inusitado movimento para tão pacato meio. Quando partem, levam consigo o desejo de voltar e trazer mais amigos no próximo ano, o que de resto tem vindo a acontecer a cada ano que passa e ainda só vamos na quarta edição.

De parabéns está a organização (Associação PédeXumbo, Câmara Municipal de Castro Verde e Junta de Freguesia de Entradas) que em boa hora trouxe para Entradas esta extasiante experiência, sem nunca esquecer o trabalho dos voluntários da Sociedade Entradense e muitos outros que deram o melhor de si para que revivam os novos “balhos” da Patanisca e Torradinha agora revisitados, reorganizados e melhorados em moldes deste tempo.

PROGRAMA ENTRUDANÇAS 2010

Sábado | dia 13
15h30 – 17h00 Oficina Sete Passos Igual ao Infinito – Danças Galegas – Mala Herva (Salão CRE)
Oficina de Salsa – Ricardo Faria (Tenda 1)
16h00 – 17h00 Actuação de Grupos Corais (Praça Zeca Afonso)
16h30 – 17h30 Sessão de Contos (Biblioteca)
17h30 – 19h00 Encontro Mediterrânico e Oficina de Adufe e Cante (Biblioteca)
17h00 – 18h30 Oficina de Danças Tradicionais Europeias I – Alexandre Matias (Tenda 1)
18h45 – 20h00 Baile com Pó (Salão CRE)
22h00 – 22h45 Baile com a Banda 1º de Janeiro (Salão CRE)
23h00 – 00h30 Baile com Mala Herva (Salão CRE)
01h00 – 02h30 Baile com EmBRUN (Salão CRE)

Domingo | dia 14

11h00 – 12h30 Oficina de Dança para Adufe – Leonor Narciso (Salão CRE)
Oficina de Kanisade – Cabo Verde – António Tavares (Tenda 1)
11h00 – 13h00 Oficina de Gastronomia + Almoço** (Escola EB1)
14h00 – 18h00 Oficina “Os Entrouxos de Hoje - Transformação de Roupa” - Paula Maurício (Tenda 2)
Oficina Criativa do Entrouxo “Um Palmo de Entrouxos” - Vanda Palma (Tenda 2)
15h00 – 16h30 Oficina de Danças Turcas – Kirika (Salão CRE)
Oficina Sete Saltos para o Infinito – Danças Galegas – Mala Herva (Tenda 1)
15h00 – 15h45 Oficina de Cante Alentejano para Crianças – Álvaro Mira e Filipe Pratas (Biblioteca)
18h00 – 19h00 Oficina de Pandeireta Galega – Sérxio Cobos (Tenda 1)
18h00 – 19h30 Oficina de Danças Portuguesas – Lançamento CD NMB (Salão CRE)
21h15 – 22h15 Baile com Kirika (Salão CRE)
22h30 – 00h00 Baile com Omiri (Salão CRE)
00h30 – 02h00 Baile com No Mazurka Band (Salão CRE)

Segunda-feira | dia 15

11h00 – 12h30 Oficina de Salsa – Ricardo Faria (Tenda 1)
14h30 – 18h00 Construção de Didgeridoo – Rodrigo Viertebro (Tenda 2)
15h30 – 16h30 Oficina de Percussão – Nuno Patrício (Frente à Biblioteca)
15h00 – 16h30 Oficina de Danças Europeias II – Alexandre Matias (Salão CRE)
Oficina de Kanisade – Cabo Verde – António Tavares (Tenda 1)
17h00 – 18h30 Oficina de Dança e de Cante – Celina da Piedade e Pedro Mestre (Tenda 1)
18h45 – 20h00 Matiné Dançante – Dj Matt (Salão CRE)
22h00 – 23h30 Baile com O Cabaz (Salão CRE)
00h00 – 02h00 Baile com Embrun (Salão CRE)

info / org: www.pedexumbo.com

Escrito por pulanito @ fevereiro 10, 2010   8 comentários

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