Blogue versus Tamagoshi
Esta coisa de alimentar o blogue, faz-me lembrar aquela efémera moda dos Tamagoshis. Essas irritantes pseudo-criaturas de plástico que tinham que ser alimentadas, apaparicadas, acarinhadas, postas a dormir e sei lá quantas mais funções o irritante boneco possuía.
Chegou-se ao cúmulo de haver berçários, babby sitters e até psicólogos para assistir os afeiçoados porta-chaves em forma de necessidades quase humanas que fizeram furor nos anos noventa, mas que, com a velocidade com que apareceram, também a mesma velocidade os levou.
Dou comigo preocupado em alimentar o blogue, porque sei que do outro lado existem leitores com “fome” de novas postagens (ou será pastagens!..sic) e caso não o faça com assiduidade, as estatísticas do Pulanito baixam freneticamente: vai daí, ponho-me a escrevinhar coisas que nem a mim fazem sentido, quanto mais a quem me lê.
De momento estou sem ideias para partilhar. Talvez porque estejamos em plena “silly season” e eu também tenha direito a postar umas quantas parvoíces.
Já agora compartilho convosco um segredo. Quando não tenho ideias para escrever, ponho-me a garatujar palavras assim como se fosse um carro sem bateria que necessita de ser empurrado para engrenar o motor, só que muitas das vezes empurro… empurro e o raio do motor das ideias teima em não arrancar, que é mais ou menos o que estou agora a fazer.
Talvez porque esteja entusiasmado com a ida ao Pavilhão Atlântico ver um dos “monstros” da minha galeria de predilecções chamado: Leonard Cohen, talvez porque em pleno Verão fico vazio de ideias merecedoras de passaram a letra de forma, para depois serem consumidas por quem aqui passa.
Dizem-me, avisam-me, sugerem-me que os blogues (tal como os tamagoshis) estão a morrer, o que está a dar são as redes sociais, com os seus comentários efémeros, mundanos, desnecessários e idiotas na minha modesta opinião.
Quem meu amigo é, e que me avisa, diz-me também que ninguém lê, ninguém está interessado em perder tempo a juntar caracteres com o olhar, que o pessoal prefere é mesmo ver fotos e vídeos e coisas afins.
Pela minha parte, tenho especial prazer em escrevinhar seja o que for. Como os caçadores de pérolas que têm de abrir muitas ostras para encontrar a jóia almejada, também eu caço ostras em forma de palavra na ânsia de que depois de juntas e analisadas possam passar à secção das hipotéticas pérolas publicáveis.
Não é o caso presente. Mas como tenho de alimentar o bicho, como estamos numa época em que tudo é permitido, deixo-vos com os pensamentos que me assolaram no último quarto de hora….e pronto!
Chegou-se ao cúmulo de haver berçários, babby sitters e até psicólogos para assistir os afeiçoados porta-chaves em forma de necessidades quase humanas que fizeram furor nos anos noventa, mas que, com a velocidade com que apareceram, também a mesma velocidade os levou.
Dou comigo preocupado em alimentar o blogue, porque sei que do outro lado existem leitores com “fome” de novas postagens (ou será pastagens!..sic) e caso não o faça com assiduidade, as estatísticas do Pulanito baixam freneticamente: vai daí, ponho-me a escrevinhar coisas que nem a mim fazem sentido, quanto mais a quem me lê.
De momento estou sem ideias para partilhar. Talvez porque estejamos em plena “silly season” e eu também tenha direito a postar umas quantas parvoíces.
Já agora compartilho convosco um segredo. Quando não tenho ideias para escrever, ponho-me a garatujar palavras assim como se fosse um carro sem bateria que necessita de ser empurrado para engrenar o motor, só que muitas das vezes empurro… empurro e o raio do motor das ideias teima em não arrancar, que é mais ou menos o que estou agora a fazer.
Talvez porque esteja entusiasmado com a ida ao Pavilhão Atlântico ver um dos “monstros” da minha galeria de predilecções chamado: Leonard Cohen, talvez porque em pleno Verão fico vazio de ideias merecedoras de passaram a letra de forma, para depois serem consumidas por quem aqui passa.
Dizem-me, avisam-me, sugerem-me que os blogues (tal como os tamagoshis) estão a morrer, o que está a dar são as redes sociais, com os seus comentários efémeros, mundanos, desnecessários e idiotas na minha modesta opinião.
Quem meu amigo é, e que me avisa, diz-me também que ninguém lê, ninguém está interessado em perder tempo a juntar caracteres com o olhar, que o pessoal prefere é mesmo ver fotos e vídeos e coisas afins.
Pela minha parte, tenho especial prazer em escrevinhar seja o que for. Como os caçadores de pérolas que têm de abrir muitas ostras para encontrar a jóia almejada, também eu caço ostras em forma de palavra na ânsia de que depois de juntas e analisadas possam passar à secção das hipotéticas pérolas publicáveis.
Não é o caso presente. Mas como tenho de alimentar o bicho, como estamos numa época em que tudo é permitido, deixo-vos com os pensamentos que me assolaram no último quarto de hora….e pronto!
4 Comments:
Seria corriqueiro e falso dizer que eu poderia ter escrito isto. Corriqueiro porque o que expõe é um pensamento que visita todos os que escrevem e são (carinhosamente) lidos. Falso porque, com muita pena minha, não vou ver o Leonard Cohen. O resto aplica-se e também o faço, o rabiscar-a-ver-se-pega. E pega. E sai. Porque escrever é, mais do que uma obrigação para com terceiros, um imenso prazer.
Há uns meses atrás passava com alguma regularidade pelo seu e por outros blogues, muitas vezes como quem puxa um fio solto numa meada - vêm uns que trazem outros.
Depois sosseguei a leitura e um pouco a escrita também. Passei a escrever a um ritmo mais morno e mais doce, com a mesma paciência com que se fazem compotas no verão para consumir mais tarde.
Hoje apeteceu-me ler e abri o seu. Para encontrar algo que sinto tantas vezes e ficar ainda com mais pena de não ir ver o Leonard Cohen.
Deixa lá Napoleão. Antes isto do que pagares a um psicologo!!!
Primo Luis Fernando
Esta coisa dos inenarráveis Tamagoshi que tão rápido foi a aparecer como a desaparecer faz-me lembrar uns porta-chaves que apareceram há alguns anos, talvez nos anos 90 também e que tinham a particularidade de emitirem um som como um apito sempre que alguém assobiava. Ora não sei se estás a ver o ridículo da situação quando alguém assobiava para localizar o seu porta-chaves e "respondiam" vários portas-chaves o mesmo se verificando quando alguém assobiava a uma miúda. Eu também tive um desses porta-chaves. Foi-me oferecido por um sobrinho residente em Toronto e que trouxe vários apregoando "aos sete ventos" que era a grande, a última novidade de Toronto. Mas ó grande desilusão os famosos porta-chaves, a grande novidade canadiana já eram vendidos por ciganos e tendeiros em todas as feiras e mercados e n«ao havia cão nem gato que não tivesse um desses irritantes e ridículos obectos. mas que é isto?! Um comentário quase tão grande como o próprio post?! E ainda há quem diga que os posts do Pulanito são demasiado extensos!!!...
Pois é Nap,não te amofines.Isso de escrever deve ser como andar de bicicleta,às vezes sim,outras não.
Quando estiveres com a veia de prosador/poeta manda,Por Aí..., umas "pastagens" que a malta gosta.
O Carneiro tem uns truques,mas não te aconselho...o gajo é um desbocado(debochado...cuidado com as intrepretações).Ainda bem!
O que lhe vai valendo são uns correspondentes labrego- campaniços,da Graça do Divor,que vão pondo alguma desordem nas hilariantes paginas de "Oxiclista".É que a malta da freguesia não gosta nem de futebóis,nem de gajas.
A malta o que mais gosta é de biciletas!Estás a ver,não estás?
Ah! E de touradas,também....
Grande Amigo Napoleão,esta coisa da blogosfera vem mesmo a jeito de quem gosta de comunicar e divertir-se,bailando,desajeitadamente,como é o meu caso,sobre umas teclas com letras e números,utilizando dois ou três dedos,sem qq critério de dactilografia.
Ao correr da tecla,já se vê...
Isto tudo para te recordar que o nosso "herói do asfalto" ,o José Lima,vem de novo por aí abaixo,com a Rosa e,eventualmente,mais 1 ou 2 outros paraplégicos,nas suas "hand-bikes".Saem amanhã de Monção.Chegarão a Quarteira dia 12 de Agosto.(ver :deficientes activos---José Lima...Google)
Irei ter com eles ao caminho,com a juda do incansável Carrageta.
Darei notícais.
Haja Saúde
jm
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