domingo, setembro 20, 2009

Back In The Days!

Pulanito e Fernando Cruz ( o Chupa) algures numa estação de metro em 1969/70



O meu amigo Fernando Cruz (aqui falado várias vezes nos últimos tempos) aquando do nosso jantar de homenagem ao nosso velho Mestre Dias Pinto (de que aqui trarei post oportunamente), surpreendeu-me com a foto que convosco partilho.
Porra! Eu sou um esgravata corações, sou o gajo que quer sempre saber o detalhe a que os outros não dão importância, mas que para mim é de vital importância para a solução do puzzle mental que sub-repticiamente vou construindo.
Isto para dizer que fui apanhado na minha própria armadilha quando o Fernando me surge com a foto que convosco reparto.
Bem sei que isto não fará muito sentido para os leitores habituais e passantes ocasionais aqui do estaminé do Pulanito.
Mas ao olhar a foto que desconhecia existir, recuei no tempo (uí, o que eu gosto de recuar no tempo!) e lembrei-me de imediato da estação do metro onde fomos fazer esta sessão fotográfica e inclusive lembrei-me das poses das fotos seguintes que não sei se ainda existem em sua casa, mas tenho a ideia de que as dividimos, e eu, vaidoso como sou, devo de as ter dados a alguma paixoneta de ocasião.
Mas deixo-vos aqui este momento congelado no tempo, em que dois inseparáveis amigos, fazem pose para a posteridade.
Não sei se repararam, mas eu tenho um ar assim a dar para o Martini Boy.heheheh!!

Vá lá...não vale a pena serem muito cruéis nos comentários. Eu assumo, este post é pura vaidade.

PS: Para quem não tem fotos da infância e meninice, um achado arqueológico destes, é mais que razão suficiente para publicação e respectiva partilha com quem por aqui passe.

Escrito por pulanito @ setembro 20, 2009   2 comentários

quarta-feira, setembro 16, 2009

Balanço da Semana, Ou Coisa Que O Valha!

Eu e o Carlos nos últimos momentos de solteiro deste Entradense de alma e coração


E pronto. Tenho andado um pedaço afastado aqui do Pulanito por motivos profissionais que não me têm deixado tempo para o actualizar.
Aproxima-se uma semana onde seguramente terei as emoções à flor da pele. Finalmente eu e os meus companheiros de escola vamos homenagear o nosso velho mestre, o Arquitecto Fernando Eugénio Dias Pinto, coisa que já estava prometida desde a Primavera passada.
Já aqui falei da importância que este homem teve, tanto na minha formação, como na dos meus colegas, daí que, embora atrasada, esta homenagem seja mais que merecida.
Para mim, que sou um gajo das emoções, a coisa vai ser um bocado difícil de desembrulhar, mas ao mesmo tempo estou curioso e apreensivo com este reencontro, mas feliz por estarmos todos por cá e agora podermos confraternizar debaixo da bandeira duma juventude partilhada.
A coisa terá lugar na próxima sexta-feira dia 18 de Setembro na “Baiuca” essa tasca de fado vadio onde eu e o meu amigo Fernando Cruz desaguámos uns quantos posts atrás.
É no ambiente desta certa Lisboa que queremos eternizar esse momento de reunião de quatro irresponsáveis mas felizes criaturas que tiveram neste homem o seu altar ego.
E assim em jeito de vos dar conta de por onde tenho andado. Também lá estive no casamento do Carlos Miguel e da Lena. A boda correu ás mil maravilhas e teve lugar no Monte da Diabrória ali para as bandas de Beja.
Meu pai sempre me falou deste monte da extinta Casa Vilhena que por via da sua transformação em unidade de turismo rural, quem o visita, pode ainda sentir essa atmosfera de outros tempos que em muita gente deixou saudades, nem que seja de uma juventude que há muito dobrou o cabo do esquecimento.
Aqui pelos Algarves tenho-me desunhado a trabalhar, tanto mais que tenho colaboradores de férias e tenho de compensar o lugar deles e fazer o meu aqui na empresa, o que faz com que entre telefonemas, atendimento a clientes e tarefas diárias vá aqui escrevinhando umas linhas ao sabor das teclas enquanto o maldito telefone não toca.
Na próxima semana vou estar fora e conto dessa viagem também aqui trazer motivo para uma postagem mais interessante que o presente debitar de palavras assim à laia de quem enche chouriços.

Escrito por pulanito @ setembro 16, 2009   1 comentários

terça-feira, setembro 08, 2009

Para Desopilar....Um Espectáculo!


dinner for one, vostfr, très drôle !!
by asilis93


Recomendo vivamente a visualização deste pequeno vídeo, tanto mais que há bastante tempo que não experimentava rir-me a bandeiras despregadas sem mesmo conseguir parar.
É a história trivial de uma velha dama inglesa dos seus 90 anos que vai celebrar o seu aniversário com os seus amigos de sempre, com a particularidade de estes há muito não pertencerem ao mundo dos vivos. O mordomo faz um papel delirante que aconselho que vejam até final.
Eu, há muito tempo que não me ria tanto. Espero que vocês também!

Escrito por pulanito @ setembro 08, 2009   3 comentários

sexta-feira, setembro 04, 2009

Despedida de Solteiro do Carlos Pinto

Zé Manel, Nap, Carlos, A.J. Brito, Cotovio

Esta coisa da despedida de solteiro, faz-me lembrar o último desejo do condenado a pesada pena, quando não à morte!
É um ritual apaganizado que regra geral mete striptease, muita comida, muito álcool e coiso e tal.
Reúnem-se os amigos mais próximos e faz-se uma pândega das antigas, que não raras vezes acaba em bebedeira e bordoada, ambas de caixão á cova como convém para mais tarde recordar, se possível em fotos ou vídeo.
Vem este post a propósito de ter ido ontem jantar com alguns amigos do peito, onde pontuava um tal de Carlos Pinto que amanhã vai penhorar a sua liberdade, numa cerimónia onde se junta família e amigos e que dá pelo nome de: casamento.
O Carlos fez questão de com os seus amigos mais velhos organizar um último jantar na condição de solteiro e assim lá fizemos o velório à tal de liberdade que o Carlos vai amanhã (Sábado 05/09) hipotecar de livre vontade e no seu juízo perfeito.
Foi um jantar assim a dar para o banal, sem porrada nem gajas nuas, nem coisa que o valha, apenas o excelente vinho e a boa companhia dos amigos que ao nosso lado vão fazendo o mesmo caminho.
Já me casei duas vezes. Da primeira vez nem me lembro se cumpri esse calvário chamado despedida de solteiro; da segunda lembro-me perfeitamente. Lá reuni uns quantos amigos e fomos até Albufeira dispostos a que a coisa fosse assim a dar para o memorável, com todos os ingredientes a que tinha direito nessa suposta derradeira noite de liberdade. Lembro-me que demos por nós a beber umas bejecas num bar imenso, vazio e sem qualquer atmosfera que havia ali para as bandas da praça de touros de Albufeira e que era suposto ser o spot do momento na cidade capital do turismo algarvio.
Resumindo! Bebemos as tais bejecas (duas ou três), e regressámos a casa assim a dar para o sóbrio, coisa impensável para quem daí a horas se vai “enforcar”.
Se comigo aconteceu assim, tenho umas quantas histórias com amigos meus que são exactamente o oposto.
Recordo-me de um amigo meu (que não vejo há tempos), que na sua despedida de solteiro namorou com uma alternadeira (de mão dada e tudo) a noite inteira, e no final da noite e do champagne, dizia que já não queria casar, que afinal tinha ali mesmo naquele antro de mulheres da vida supostamente fácil (coisa que não acredito!), encontrado a sua alma gémea.
Outro a que também assisti, também era namoradeiro e vá de se enrolar com uma dessas mulheres de prestigio abalado, que para além de ali cumprir o seu dever estava super grávida, acredito mesmo que a poder dar à luz a qualquer momento, coisa de que o meu amigo não se apercebeu, ele queria mesmo era cafuné e repousar nos imponentes peitos da desgraçada.
Mas a melhor história de despedidas de solteiro de que tenho conhecimento não a presenciei, mas não resisto a contá-la, até porque foi passada com um irmão de um amigo meu que fez o favor de a compartilhar comigo.
Lá voltamos ao prostíbulo, essa casa de prazeres céleres, e aqui encontraremos perdido de bêbado o noivo com casamento marcado para o dia seguinte.
Lá pelas tantas da matina o bom do prometido resolveu carregar para sua própria casa a meretriz contratada e tão bêbada quanto ele. Apanharam um táxi, e lá se dirigiram a casa no meio de grande alarido. Chegados ao destino subiram aos encontrões os lanços de escada dos três pisos onde o noivo morava.
Ao meter a chave à porta (operação sempre complicada para quem está etilizado!), abriram-lhe de dentro a porta. Era a noiva!
Mas o caso nem sequer é para espantar. O bom do rapaz havia-se esquecido que já vivia com a noiva há mais de um ano, logo, seria natural que esta estivesse em casa.
A pobre da noiva para além de chocada com a situação, ainda lavada em lágrimas teve de pagar o táxi à pequena do cinto em forma de saia, ferramenta fundamental para o exercício do seu mister.
Cotovio - com novo visual

Pois esta despedida de solteiro do Carlos Pinto não teve nada destas excitantes actividades e o melhor que conseguimos foi mesmo fazer um chapéu com um garrafão ao Cotovio.
E pronto! Pelo menos fica assinalada aqui no Pulanito para conhecimento geral de quem por aqui passar.

Escrito por pulanito @ setembro 04, 2009   2 comentários

quarta-feira, setembro 02, 2009

"A Bordo Com o Carlos" - Vai Reabrir Em Breve.

O Comandante Carlos Monteiro com um dos barcos de que é coleccionador.


Constou-me que o Comandante Carlos Monteiro, o grande criador dos Jantares da Mesa do Comandante, que durante mais de dez anos labutou no restaurante "A Bordo Com o Carlos" ali para os lados de Benagil - Lagoa - Algarve e que em 2007 resolveu fazer um interregno na sua actividade, parece-me que está de volta.
Carlos Monteiro é um amante da gastronomia tradicional e um defensor intransigente dos produtos genuínos que faz questão de utilizar em cada uma das suas receitas. Ele é manteiguinha de ovelha e mais o verdadeiro queijo da mesma, ele é presunto das melhores proveniências caseiras, ele é o peixe da nossa costa, ou as carnes das capoeiras e pocilgas das brenhas da serra de Monchique ou mesmo o afamado vinho da Amareleja e arredores são alguns dos produtos de que a talhe de foice o pensamento me foi debitando.
No "A Bordo Com o Carlos", celebrei muita da minha vida. Ali comi, bebi, namorei e até casei. Ali fechei negócios, conheci novos amigos, degustei pratos, petiscos e afins, provei vinhos, medronhos e derivados.




Último jantar no "A Bordo Com o Carlos" em Dezembro de 2007
na foto da esquerda para a dir. - Zé Manel, António José Brito, Nap, Comandante Carlos, Cotovio, Tito Semedo e José Luis zambujeira.


Quando nos finais de 2007 o Carlos me deu a notícia de que iria fechar, foi um choque de que tive dificuldade em me recompor, até porque pela mesma altura haviam fechado outros templos gastronómicos da minha predilecção.
No outro dia encontrei o Carlos, e assim mais ou menos entre dentes disse-me que iria em breve reabrir, só que ainda não sabia onde nem quando, mas que não deveria de andar longe da zona de Portimão, até porque muita da sua clientela é oriunda desta zona.
Como sei que muitos dos meus leitores são meus amigos pessoais, e se o são, então já foram comer ao Carlos certamente; os que não são, fica aqui uma recomendação de um local, que embora ainda não sabendo onde irá ser, recomendo antecipadamente.
Sei que no que toca a recursos humanos, a equipa é praticamente a mesma que “jogava” de olhos fechados, sobre a batuta de Mestre Carlos.
Pessoalmente fico à espera do convite para a reabertura desse espaço de convívio e surpresa degustativa a que o Carlos Monteiro nos habituou.
Quando o “ A Bordo Com o Carlos” reabrir, aqui trarei crónica mais eloquente, mais actualizada e com os contactos certos para que os meus amigos e leitores provem por si as palavras que agora debito.

Etiquetas: A Bordo Com o Carlos, barcos de coleccção, Carlos Monteiro, Comida regional, Manteiga de Ovelha, Medronho, vinho alentejano

Escrito por pulanito @ setembro 02, 2009   7 comentários

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