Ceiferias de Entradas Estreiam disco "CHÃO" no Próximo dia 8/12
As Ceifeiras de Entradas, vão no próximo dia 8 de dezembro, sábado, pelas 17.00 horas, apresentar no Centro Recreativo de Entradas o seu primeiro trabalho discográfico.
Este não é um disco qualquer. É um objecto cultural de que pessoalmente me orgulho, porque depositei nele muitas das minhas energias.
Para além das modas cantadas, este trabalho intitulado "CHÃO", conta com 12 textos - um por cada
moda - tendo por base a desconstrução do poema original e a recriação de um out
ro ambiente literário, inspirado, nessas remotas letras, muitas delas, escritas sabe-se lá por quem!
Este trabalho deve desaguar numa exposição lá para o verão, onde as fotos do José Tomé Máximo e os textos de que acima falamos assumirão o papel principal, que por ora, deve ser deixado ao cante chão.
Deixo aqui também o texto introdutório deste trabalho que queremos que seja um marco na vida dos amantes do cante alentejano em geral e dos Entradenses em particular.
CHÃO é o disco de estreia das Ceifeiras de Entradas. Pretende-se, com a edição desta obra, homenagear o cante das mulheres da nossa terra e, em nome da memória, imortalizar este coral Entradense que, ao longo dos últimos anos, tem honrado o nome desta antiquíssima vila.
Provavelmente, numa audição mais atenta, o ouvinte encontrará aqui ou ali um pequeno desacerto, uma nota mal dada, uma voz que desencarreira. Assumimo-lo: não pretendemos fazer o disco perfeito; quisemos, isso sim, arriscar, pisar os terrenos do arrojo, expormo-nos à crítica.
Decidimos abrir este CHÃO com as remotas vozes dos extintos Ceifeiros de Entradas. Fizemo-lo como se nos cruzássemos nos arrabaldes da lembrança. Como se nos legassem o seu património, fazendo-o em forma de Estrela Brilhante, esse efémero e ao mesmo tempo eterno lugar em forma de arrepio, que responde pelo nome de Entradas.
O Verão, cantámo-lo ao sabor da vertigem do piano do maestro António César. Deixámo-nos ir no embalo dos seus acordes, estremecemos no vigor das notas tocadas a preceito e, aquilo que à partida era apenas uma experiência melódica, passou a ser uma certeza musical.
Por fim, na moda do Foral de Entradas, o maestro voltou a dramatizar a melodia da cadência com o seu adufe, deixando no ar um ambiente ancestral, medieval até, a condizer com o espírito das palavras com que o poeta José Quirino Rodrigues fez o favor de nos brindar.
Ousámos nestes três temas, respeitando os cânones do cante nos restantes, mas deixando a nossa marca enquanto mulheres vivas que sabem que o purismo do cante subsiste na sua permanente reinvenção.
Este trabalho deve desaguar numa exposição lá para o verão, onde as fotos do José Tomé Máximo e os textos de que acima falamos assumirão o papel principal, que por ora, deve ser deixado ao cante chão.
Deixo aqui também o texto introdutório deste trabalho que queremos que seja um marco na vida dos amantes do cante alentejano em geral e dos Entradenses em particular.
CHÃO é o disco de estreia das Ceifeiras de Entradas. Pretende-se, com a edição desta obra, homenagear o cante das mulheres da nossa terra e, em nome da memória, imortalizar este coral Entradense que, ao longo dos últimos anos, tem honrado o nome desta antiquíssima vila.
Provavelmente, numa audição mais atenta, o ouvinte encontrará aqui ou ali um pequeno desacerto, uma nota mal dada, uma voz que desencarreira. Assumimo-lo: não pretendemos fazer o disco perfeito; quisemos, isso sim, arriscar, pisar os terrenos do arrojo, expormo-nos à crítica.
Decidimos abrir este CHÃO com as remotas vozes dos extintos Ceifeiros de Entradas. Fizemo-lo como se nos cruzássemos nos arrabaldes da lembrança. Como se nos legassem o seu património, fazendo-o em forma de Estrela Brilhante, esse efémero e ao mesmo tempo eterno lugar em forma de arrepio, que responde pelo nome de Entradas.
O Verão, cantámo-lo ao sabor da vertigem do piano do maestro António César. Deixámo-nos ir no embalo dos seus acordes, estremecemos no vigor das notas tocadas a preceito e, aquilo que à partida era apenas uma experiência melódica, passou a ser uma certeza musical.
Por fim, na moda do Foral de Entradas, o maestro voltou a dramatizar a melodia da cadência com o seu adufe, deixando no ar um ambiente ancestral, medieval até, a condizer com o espírito das palavras com que o poeta José Quirino Rodrigues fez o favor de nos brindar.
Ousámos nestes três temas, respeitando os cânones do cante nos restantes, mas deixando a nossa marca enquanto mulheres vivas que sabem que o purismo do cante subsiste na sua permanente reinvenção.
1 Comments:
A festa de apreseentação do primeiro CD das Ceifeiras de Entradas foi um enorme sucesso. Não podia ter decorrido melhor.
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