A Balada da Terra Plana

O Júlio da “ Casa das Primas” fez o favor de gravar as minhas palavras, essas mesmas palavras que agora convosco reparto em forma de “apetizer” para aqueles que desconhecem os escritos deste "rabiscador".
Juro que tinha para mim que as exéquias do lançamento estavam terminadas, mas quando dei por este vídeo não resisti a partilhá-lo (e de algum modo a expor-me) com todos aqueles que por aqui vão passando.
Na verdade, desta primeira edição já não tenho mais livros, mas uma segunda edição já está a caminho para todos aqueles que quiserem comigo compartilhar este pequeno mundo que AO SUL vos dou a conhecer.
E como diz (e bem!) esse meu alter-ego chamado Vítor Encarnação “as palavras não são pássaros de gaiola.
Agora que elas largaram as grades do peito e provaram horizontes, já é difícil parar a vertigem do voo”.

Video Lançamento do AO SUL.

Aqui fica um pequeno vídeo com a intervenção de António José Brito, aquando da apresentação do Ao Sul.
Obrigado ao Júlio do http://casa-das-primas.blogspot.com pela presença e pela preocupação em fazer deste evento notícia digna de registo.

Oh Pra mim todo Orgulhoso!

Pronto. Eu que pensei que a coisa tinha acabado, sou surpreendido com fotos por tudo quanto é lado. No caso presente quatro deslumbrantes leitoras do escriba de serviço. E entre elas (que me desculpem as outras beldades) a mais bela de entre elas, a minha filhota Susana que estava super-orgulhosa do papá, e eu, mais ainda por ter à minha volta aqueles que para mim são verdadeiramente importantes.
Obrigado pela vossa presença, pelo vosso incentivo e pelo vosso esforço em promover este livreco, que é afinal, um pequeno breviário da minha memória.
Gostei tanto, que, a seu tempo publicarei outro livro, não tanto pelo conteúdo, mas apenas para vos ter de novo à minha volta.
Obrigado!

Meus Amigos Açambarcadores

Isaura, Filipa, Luis Filipe, paulo Iscas e Nela

Os meus amigos compraram vários exemplares de Ao Sul, penso mesmo que os que não conseguirem oferecer ou impingir todos os exemplares adquiridos, lhe darão uso como substituto de acendalhas para o grelhador, o que também é uma utilidade. E um livro serve para tanta coisa!

Emoção Em Estado Puro!

Alexandre Mira e Napoleão Mira

Os olhos dizem quase sempre tudo. O meu velhote, emocionou-se até ás lágrimas e a mim fez-me ver em breves segundos o filme das nossas vidas.
Foi muito bom ter chegado aqui.

Foi Bonita a Festa Pá!

António José Brito, Napoleão Mira (Pulanito), Paulo Nascimento e António Jerónimo

Depois de recolhidos os cacos de um fim-de-semana alucinante, aqui estou, acabadinho de aterrar no planeta terra e a dar, aos que não puderam comparecer, um pequeno relato da apresentação do livro Ao Sul.
Para vos dizer a verdade, tirando alguns indefectíveis, pensei que aparecessem meia dúzia de pessoas o que de algum modo já haveria de compor o ramalhete, até porque a função não contemplava musica popularucha e o raio do livro (tirando a capa), não tinha fotos nem bonecos, só um mar de letras para navegar.
Quando cheguei ao Largo da Biblioteca, local mítico de Entradas e onde decorreria a apresentação do livro, já todos os lugares haviam sido tomados e para um evento desta natureza até me pareceu que havia gente a mais.
As minhas Ceifeiras nem a casa foram para mudar de farpela e ali ficaram numa atitude solidária que registei e com a qual me emocionei.

Aspecto da vasta assistência.

Vieram amigos meus desta e doutras terras. Outros por imperativos pessoais ou profissionais não puderam estar presentes, mas de algum modo estavam, até porque aqui, do lado esquerdo do meu peito, tenho arrumo para muita gente, e como eu gosto de ter gente á minha volta!
A coisa correu bem. Todos os palestrantes utilizaram o poder de síntese e a coisa decorreu num ritmo animado prendendo a audiência com as suas palavras convictas e certeiras. Quando me tocou falar, sentia-me esmagado por tanta atenção, daí ter resolvido ler uma das crónicas do livro, que deixou muita gente com a sensibilidade à flor da pele ou até mesmo com uma teimosa lágrima a queres escapar dos rasos olhos, sinal de que tinha atingido um dos meus objectivos ao escrever este livro e que passa por emocionar os leitores.

Aspecto da movimentada sessão de autógrafos que durou mais de uma hora - ainda me dói o dedo!

Quando tal acontece, o escriba deve-se sentir recompensado e como não sou ingrato, só posso dizer: Obrigado pela vossa presença, pela vossa atenção e por aquele momento que me proporcionaram de em absoluto silêncio beberem das minhas palavras.
Depois regressámos a casa, onde já libertos de sóbrios compromissos, pudemos dar oportunidade a que o vinho nos escorresse pelas gargantas e como dizia o Carlos Mendes na Festa da Vida, esta durou até às tantas…e eu gostei tanto…que sou capaz de me habituar a isto.

Fotos de: Carlos Caldas

Já podes adquirir aqui o teu AO SUL...

Sabendo que muitos leitores cá do Pulanito nos consultam de várias latitudes geográficas dentro e fora do país, resolvi arranjar uma fórmula onde os “amigos da casa”, podem adquirir o livro em questão.
Poderá assim, receber comodamente e em sua casa um ou vários exemplares desta obra.
O pagamento também está facilitado e pode ser efectuado de três maneiras distintas.
1. Por transferência bancária juntando ao valor do livro, o valor dos portes.
2. Por Paypal
3. Por correio contra reembolso

Para efectuar a encomenda basta clicar no banner aqui ao lado e preencher os campos pedidos.
Julgo ser um processo simples que poderá ser útil a quem não viver nas imediações das principais livrarias ou que queira receber já este Ao Sul.

Para os leitores que estiverem a ler esta mensagem no facebook deverão seguir esta ligação www.pulanito.blogspot.com

Pronto…não é preciso empurrar…há livros que chegam para todos.

Ao Sul - Primeiro Livro da Autoria do Pulanito.

Aqui está uma novidade de se lhe tirar o chapéu!
O Pulanito vai virar livro com lançamento marcado para o dia 24 de Abril pelas 18.00 horas na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca em Entradas.
Durante anos aqui vim derramar muito do meu olhar sobre este pequeno mundo, sobre viagens, sobre pessoas e lugares. Dessa amálgama de experiências foi crescendo este espaço que, nas suas catacumbas, começavam a aglomerar-se pedaços de mim em forma de escrita que só por muita sorte voltariam a ser relidos.
Vivemos num tempo em que a voragem e a quantidade de informação que nos chega não nos permite apreciar as coisas na sua verdadeira essência. Pensando nisso e, empurrado por alguns fiéis leitores, resolvi deitar mãos à obra e transformar parte deste blogue em objecto livro, para que assim o possam ler e reler, guardar, emprestar ou mesmo oferecer.
Depois de escolhidos os textos, resolvi deixar muito material de fora e apenas publicar as crónicas que achasse serem interessantes para este formato, e assim, cheguei ao número de 63 textos publicáveis que estão explanados ao longo de 284 páginas deste “Ao Sul”, nome com que baptizei a obra que no dia 24 de Abril verá a luz do dia.

Escolhi (exigi!) Entradas como local de lançamento desta obra por duas razões de peso.
Primeira, porque tenho entranhada em mim esta terra que é a minha “mátria”, meu vicio, minha casa. Muito de mim está por aqui espalhado em forma de cal, de gente e de pedra, e esta, é a meu ver, a melhor forma de homenagear esta terra e esta gente a quem tanto quero.
Segundo, porque grande parte do material nele contido ou foi aqui escrito, ou a ela se refere, e depois, porque “Ao Sul” sempre foi para mim sinónimo de Entradas.

Agradeço desde já a todos os amigos e leitores que se dignarem comparecer nesse Sábado dia 24 em Entradas, até porque, o lançamento do mesmo estará integrado na Quinzena Cultural do Campo Branco, evento que o Município Castrense leva a efeito a cada Primavera que passa, e que leva a todas as freguesias do concelho um pedaço da cultura que se faz mais Ao Sul.

O livro vai estar disponível para venda no dia do seu lançamento em Entradas, na Câmara Municipal de Castro Verde, nas principais livrarias do país e também aqui no blogue, coisa que se poderá fazer por encomenda, bastando para isso preencher o formulário disponível (dentro em breve) aqui ao lado.

As Portas Que Abril Abriu

Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Vitorino em Peniche - Maio de 1974
Foto: Carlos Caldas 5/74

Vi no facebook esta foto publicada pelo Carlos Caldas. De repente vieram-me à memória os gloriosos tempos em que ainda testávamos o saboroso gosto da liberdade recém-conquistada.
Era no tempo em que “o sonho comandava a vida” e no rosto de cada português bailava um sorriso de esperança, de uma esperança que rapidamente se esvaeceu, mas que foi boa enquanto durou e eu tive o privilégio de a viver por dentro.
Estes gloriosos malucos levavam a sua arte às ruas e em cima duma galera, do alto duma cadeira, em qualquer colectividade e mais das vezes em qualquer rua, cantavam essa mesma liberdade que numa certa madrugada de Abril invadiu as nossas vidas.

Nela - Uma Artista de Corpo Inteiro

A Maria Manuela Albuquerque, mais conhecida por Nela é uma amiga de longa data e visita assídua lá de casa. Uma ou duas vezes por semana aparece para jantar e impingir-nos a sua filosofia do momento, coisa que lhe conhecemos há perto de duas décadas e à qual concedemos o desconto necessário de modo a equilibrarmos a conversa.
A Nela é uma exagerada, e isso, faz parte da sua personalidade artística, até porque, o exagero é a alma e alimento de qualquer artista.
Na semana passada apareceu como de costume, mas consigo trazia a mega-tela com que quis presentear a minha filha Catarina tendo-lhe pintado o excelente retrato que aqui podem admirar.
Se o exagero é uma particularidade da sua personalidade, a generosidade é outro dos seus atributos, e mesmo vivendo momentos de aflição económica como aquele com que se debate há vários anos, não deixa de repartir com os amigos as migalhas que por aí amealha, e isso, cá em casa registamos com especial apreço.
No dia em que a Nela apareceu com a tela demos-lhe um abraço daqueles sem palavras. Na força desse abraço estava contida toda a admiração e apreço que por ela nutrimos.
Diz-me ao ouvido que a seguir virá o meu retrato, coisa de que estou seguro que fará, e quando eu pensar que ela se esqueceu do prometido, lá aparecerá, por trás de uma tela o sorriso traquina desta artista de corpo inteiro, que gosta que a sua arte esteja espalhada pela casa dos amigos onde de quando em vez a possa revisitar.
Obrigado amiga.