Feliz Natal...e coiso e tal!
Caros amigos, leitores, voyeurs e afins,
Pronto. O calendário de 2008 estás prestes a ser jogado no lixo e um novinho em folha está pronto a ocupar o seu lugar. Isto quer dizer que daqui a dias estaremos em 2009 e no entrementes teremos mais uma festa da família com o pretexto de celebrarmos o nascimento de uma criança já com a provecta idade de 2008 aninhos.
É um tempo de balanço em tempos de crise, mas é também tempo de colo, de lume e de comunhão, enfim: é Natal!
É comum desejarmos uns aos outros votos de bom Natal, e esse é o propósito que aqui hoje me trouxe, até porque não faço a mínima ideia se voltarei à escrita antes do próximo ano, digamos que deixo a coisa em aberto, até porque teremos este ano quatro ou cinco dias de Natal e pode ser que me lembre de alguma estória engraçada ou algum relato que julgue interessante para poder convosco partilhar.
Enquanto escrevo olho para a montra do meu escritório, local onde todos os anos faço alinhar todos os cartões de Natal que recebo. Anos houve em que tive que inventar espaço para os colocar, tantos eram os cartões que já não sabia onde os pôr. O carteiro por alturas de vésperas do Natal trazia-me carradas de cartões de amigos e clientes, de perto e de longe, mas que por esta altura sempre diziam “presente”, através do envio de um cartão de natal.
Olho agora uma das duas grandes montras que tenho e no parapeito conto oito postais a celebrar a quadra. Bem sei que recebo carradas deles via Internet, mas com todo o respeito não acho que seja a mesma coisa, apesar de eu também o fazer, embora de forma personalizada e não utilizando o copy+past de uma das milhares de mensagens que circulam na Net.
Este ano também não irei enviar mensagens SMS. Responderei aos que mas enviarem, mas não ajudarei a encher os bolsos às operadoras do meio, tanto mais que as SMS tornaram-se tão corriqueiras e banais que na minha modesta opinião já quase roçam o ridículo.
De qualquer modo quero-vos dizer que aprecio de sobremaneira a época em questão. Gosto de todos os rituais (ver posts de Dezembro de anos anteriores). Gosto do chegar, do abraçar, do dar, do receber, do bacalhau e das couves, do peru, dos fritos e doces, do madeiro no lume, das histórias revividas, mas de todos os ritos aquele que por mais espero é levantar-me no dia de Natal pela manhã, com o canudo da minha avó Chica reacender o lume e fazer nele o café da chocolateira que acompanharei com fatias douradas em absoluto silêncio, enquanto revivo fragmentos duma vida que já vai carregando em anos o seu peso.
E pronto aqui ficam os meus desejos de um Natal em paz, com fartura de saúde e rodeados dos que mais gostarem.
Pronto. O calendário de 2008 estás prestes a ser jogado no lixo e um novinho em folha está pronto a ocupar o seu lugar. Isto quer dizer que daqui a dias estaremos em 2009 e no entrementes teremos mais uma festa da família com o pretexto de celebrarmos o nascimento de uma criança já com a provecta idade de 2008 aninhos.
É um tempo de balanço em tempos de crise, mas é também tempo de colo, de lume e de comunhão, enfim: é Natal!
É comum desejarmos uns aos outros votos de bom Natal, e esse é o propósito que aqui hoje me trouxe, até porque não faço a mínima ideia se voltarei à escrita antes do próximo ano, digamos que deixo a coisa em aberto, até porque teremos este ano quatro ou cinco dias de Natal e pode ser que me lembre de alguma estória engraçada ou algum relato que julgue interessante para poder convosco partilhar.
Enquanto escrevo olho para a montra do meu escritório, local onde todos os anos faço alinhar todos os cartões de Natal que recebo. Anos houve em que tive que inventar espaço para os colocar, tantos eram os cartões que já não sabia onde os pôr. O carteiro por alturas de vésperas do Natal trazia-me carradas de cartões de amigos e clientes, de perto e de longe, mas que por esta altura sempre diziam “presente”, através do envio de um cartão de natal.
Olho agora uma das duas grandes montras que tenho e no parapeito conto oito postais a celebrar a quadra. Bem sei que recebo carradas deles via Internet, mas com todo o respeito não acho que seja a mesma coisa, apesar de eu também o fazer, embora de forma personalizada e não utilizando o copy+past de uma das milhares de mensagens que circulam na Net.
Este ano também não irei enviar mensagens SMS. Responderei aos que mas enviarem, mas não ajudarei a encher os bolsos às operadoras do meio, tanto mais que as SMS tornaram-se tão corriqueiras e banais que na minha modesta opinião já quase roçam o ridículo.
De qualquer modo quero-vos dizer que aprecio de sobremaneira a época em questão. Gosto de todos os rituais (ver posts de Dezembro de anos anteriores). Gosto do chegar, do abraçar, do dar, do receber, do bacalhau e das couves, do peru, dos fritos e doces, do madeiro no lume, das histórias revividas, mas de todos os ritos aquele que por mais espero é levantar-me no dia de Natal pela manhã, com o canudo da minha avó Chica reacender o lume e fazer nele o café da chocolateira que acompanharei com fatias douradas em absoluto silêncio, enquanto revivo fragmentos duma vida que já vai carregando em anos o seu peso.
E pronto aqui ficam os meus desejos de um Natal em paz, com fartura de saúde e rodeados dos que mais gostarem.
8 Comments:
Pois é amigo 2008 esta a chegar ao fim e muita coisa ficou por fazer.
Mas vamos aprendendo com o passar dos anos que temos pelo menos que tentar em ser feliz com o que temos.Feliz Natal para ti e familia e uma entrada em 2009 cheio de saúde......
Boas festas e que para o ano estejamos cá todos para reclamar do ano que passou e desejar um ano novo melhor.
Beijinhos e abraços
Boas festas e que para o ano estejamos cá todos para reclamar do ano que passou e desejar um ano novo melhor.
Beijinhos e abraços
Então, Boas Festas também por aqui.
Grande Napoleão,
“chegar,abraçar,dar,receber,bacalhau e couves,perú,fritos e doces,madeiro no chupão e o canudo du Avó Luísa(desculpa, Avó Chica)...e em silêncio,na manhã seguinte,beber café acompanhado de fatias paridas(desculpa, fatias douradas)” sabendo que a vida vai continuar já é uma grande riqueza e uma óptima prenda de Natal.
Pela Amizade e em nome de todos os “farinheiras” da Graça do Divor,um grande abraço.
Boas festas para ti e para todos os teus familiares.
Vida ao Pulanito!
Haja Saúde
jm
Caro Joaquim Miguel e restantes farinheiras,
Um grande Natal cheio de presentes ciclisticos, muita pedalada e muita saúde, são os votos deste candidato a farinheira de 2ª.
Que se cumpram em relação a ti e todos os teus os desejos expressos na parte final do teu post. No entanto devo dizer-te que estou muito céptico em relação ao Natal.A tradição já não é o que era. Cada vez mais o Natal é a festa do consumismo. Hoje todos se prostam perante o deus "Consumo". Hoje todos são idólatras do deus "Consumo". Que saudade dos Natais sem árvore de Natal (esse símbolo dos países nórdicos estranho à nossa cultura)e sem Pai Natal essa figura grotesca "vestida" por uma conhecida marca de um não menos conhecido refrigereante. Que saudades do Natal em que havia alegria, os jornais não vinham cheios de tragédias, de crimes hediondos etc. Mas não há nada perfeito! Nesses Natais há que ter em conta a miséria em que vivia muita gente. Mas de um modo geral era uma época de alegria e de fraternidade.Esses Ntais passaram hámnuitos anosmas parece que "foi ontem".Tão longínquos e ao mesmo tempo tão próximos.
Desejo-te. extensivo a todos os teus, um Feliz Natal e que o Novo Ano decorra o melhor possível.
Um abraço
José Mestre
NAP,
eheheheheh!
não há farinheiras de 1ª e/ou 2ª,por aqui....
Ou se é ou se diz que é.E não admitimos mentirosos,basta o "cangalheiro".
Haja Saúde
jm
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