No Quenn's e não só!
Dino..dando conta do recado
A única foto que tenho desse momento memorável...
E pronto. Lá se passou mais uma data marcante das nossas vidas.
Havia prometido ao Dino que compareceria no dia 14 de Novembro no Quenn’s em Lisboa para o lançamento do seu primeiro trabalho em nome próprio, com o titulo: Eu e os Meus.
Foi na verdade um dia atribulado. Deveria comparecer no espaço onde a festa concerto iria decorrer por volta das 17.3º horas para efectuar o check sound e combinar com o Vitor Silva, como é que iríamos fazer a minha parte.
Estive a dar uma formação numa empresa e o tempo foi voando, quando dei por mim já passava das 18.00 horas.
Numa correria louca de sexta-feira, atravessar a cidade em direcção ás Docas foi obra, mas enfim lá cheguei.
Quando entrei no espaço, estranhei não ouvir o som de qualquer instrumento, coisa que constatei mal entrei na bonita e ampla sala do Quenn’s.
Telefonei ao Dino que me afirmou ter havido um pequeno atraso devido a uma troca de mesas de som.
Quando o pessoal da banda chegou já passava das 19.00 horas e de check sound nem novas nem achadas.
Aproximaram-se as 20.00 horas e o jantar estava marcado, daí ter-se parado toda esta operação e regressado cerca das 22.00.
Começaram os ensaios de som que se prolongaram até ás 23.00 horas. Quando se estava prestes a fazer ensaio de vozes, seis das vias que alimentam os microfones foram à vida, vai daí, os Mac’givers de serviço no espaço de uma hora conseguiram encontrar uma solução, mas quando a encontraram já as filas de pessoas davam volta ao quarteirão e não houve outra solução senão deixá-los entrar.
Resultado: não houve ensaio de som e todos os intervenientes tiveram que trabalhar sem rede, sem saber o que os esperava quando subissem ao palco e eu especialmente não só tinha o problema das vozes como a base musical da minha intervenção era na forma de sample o que necessitaria de um adequado ajuste sonoro do dito, bem como um som de retorno de alguma qualidade para eu pudesse saber como sublinhar com as palavras escritas as frases musicais adequadas.
Pelas duas da manhã a adrenalina estava no auge. Os minutos custavam a passar. O olhar ansioso para o relógio a cada minuto que passava denunciava essa pressentida inquietação de quem sabia que ia trabalhar sem rede, ainda por cima numa noite em que tudo deveria de correr bem.
Perguntei ao protagonista deste evento quanto tempo havia demorado desde o dia da decisão de editar um disco, até ao dia de ontem (14/11). Respondeu-me: Foram três longos anos de avanços e recuos, de teimosia e perseverança, mas também de desânimo e descrença. Desta amálgama de emoções nasceu este excelente trabalho que pessoalmente recomendo a todos os que gostam de se surpreender com a qualidade musical pressentida bem como a produção cuidada e de nível internacional depositado na qualidade gráfica do embrulho, vulgo: capa.
Bem. O concerto lá começou pelas duas da manhã, onde o Dino foi desfolhando e explicado cada uma das músicas e os “Seus” que havia convidado para a função á foram entrando à vez.
Eu entrei a seguir ao meu filho Samuel ( Sam The Kid), assim como se tratasse de uma passagem de testemunho geracional.
Havia prometido ao Dino que compareceria no dia 14 de Novembro no Quenn’s em Lisboa para o lançamento do seu primeiro trabalho em nome próprio, com o titulo: Eu e os Meus.
Foi na verdade um dia atribulado. Deveria comparecer no espaço onde a festa concerto iria decorrer por volta das 17.3º horas para efectuar o check sound e combinar com o Vitor Silva, como é que iríamos fazer a minha parte.
Estive a dar uma formação numa empresa e o tempo foi voando, quando dei por mim já passava das 18.00 horas.
Numa correria louca de sexta-feira, atravessar a cidade em direcção ás Docas foi obra, mas enfim lá cheguei.
Quando entrei no espaço, estranhei não ouvir o som de qualquer instrumento, coisa que constatei mal entrei na bonita e ampla sala do Quenn’s.
Telefonei ao Dino que me afirmou ter havido um pequeno atraso devido a uma troca de mesas de som.
Quando o pessoal da banda chegou já passava das 19.00 horas e de check sound nem novas nem achadas.
Aproximaram-se as 20.00 horas e o jantar estava marcado, daí ter-se parado toda esta operação e regressado cerca das 22.00.
Começaram os ensaios de som que se prolongaram até ás 23.00 horas. Quando se estava prestes a fazer ensaio de vozes, seis das vias que alimentam os microfones foram à vida, vai daí, os Mac’givers de serviço no espaço de uma hora conseguiram encontrar uma solução, mas quando a encontraram já as filas de pessoas davam volta ao quarteirão e não houve outra solução senão deixá-los entrar.
Resultado: não houve ensaio de som e todos os intervenientes tiveram que trabalhar sem rede, sem saber o que os esperava quando subissem ao palco e eu especialmente não só tinha o problema das vozes como a base musical da minha intervenção era na forma de sample o que necessitaria de um adequado ajuste sonoro do dito, bem como um som de retorno de alguma qualidade para eu pudesse saber como sublinhar com as palavras escritas as frases musicais adequadas.
Pelas duas da manhã a adrenalina estava no auge. Os minutos custavam a passar. O olhar ansioso para o relógio a cada minuto que passava denunciava essa pressentida inquietação de quem sabia que ia trabalhar sem rede, ainda por cima numa noite em que tudo deveria de correr bem.
Perguntei ao protagonista deste evento quanto tempo havia demorado desde o dia da decisão de editar um disco, até ao dia de ontem (14/11). Respondeu-me: Foram três longos anos de avanços e recuos, de teimosia e perseverança, mas também de desânimo e descrença. Desta amálgama de emoções nasceu este excelente trabalho que pessoalmente recomendo a todos os que gostam de se surpreender com a qualidade musical pressentida bem como a produção cuidada e de nível internacional depositado na qualidade gráfica do embrulho, vulgo: capa.
Bem. O concerto lá começou pelas duas da manhã, onde o Dino foi desfolhando e explicado cada uma das músicas e os “Seus” que havia convidado para a função á foram entrando à vez.
Eu entrei a seguir ao meu filho Samuel ( Sam The Kid), assim como se tratasse de uma passagem de testemunho geracional.
A única foto que tenho desse momento memorável...
A minha prestação em forma de spoken Word do poema “subúrbio” foi gravado em cima dum tema musical criado pelo Vitor Silva.
Como não houve condições para ensaiar, quando subi ao palco, não tinha som de munição, vai daí não sabia da minha deixa quando entrar. O Vitor acena-me com a cabeça, como que a dizer, entra…já estás atrasado e eu lá fui debitando as minhas palavras sem a mínima percepção onde deveria acentuar mais o verbo, como expressar melhor determinada frase, ou quando deveria subir o tom da voz…enfim há há artistas que trabalham sem rede, pois a mim tocou-me ser trapezista sem rede e sem trapézio.
Segundo me contaram o resultado nem sequer foi assim tão mau. É claro que os meus apoiantes incendiaram a assistência e pronto….não vou falar muito mais acerca de uma coisa em que me senti pouco à vontade.
Dia 31 de Janeiro será gravado um concerto unplugged no Algarve e aí teremos seguramente mais tempo para não voltar a cometer os erros desta prestação.
De resto o Dino estava “tranquilo” como é seu apanágio, mas acima de tudo estava feliz e radiante pelo nascimento deste seu filho.
No meio desta amalgama de acontecimentos tivemos a triste noticia do prematuro falecimento do sócio do Miguel Galão, organizador do concerto, o que veio destabilizar ainda mais as precárias condições.
Mas o espectáculo tem de continuar…e em sentida homenagem foi dedicado ao Xerife (nome de guerra) o espectáculo daquela noite. Foi um momento comovente onde toda a assistência ( a casa estava cheia) se curvou perante a memória desta figura da noite Lisboeta.
Bem o texto já vai longo, mas é assim..ou não escrevo, ou carrego o depósito com gasolina super e vá de acelerar nas teclas até que me doam as pontas dos dedos.
No momento em que escrevo deveria estar em cima da bicicleta mais a minha malta de Divor e ainda esse intrépido esmagador de quilómetros que dá pelo nome de Xiclista, nesse passeio internacional que se inicia em Badajoz e termina em Borba exactamente no festival do vinho e da vinha…e eu para perder uma coisa destas é porque valores mais altos se “alivantaram”.
O meu velhote completou dia 13, oitenta e dois anos de existência e estar junto dele na sua festa de aniversário é para mim significativamente importante, vai daí ter de optar por ficar por cá…espero que tenham emborcado um copo por mim..
Ainda na manhã de hoke (Domingo) fui surpreendido pelo convite formal para ser padrinho do novo grupo coral feminino da minha terra, As Ceifeiras de Entradas.
É tarefa que terei todo o prazer em apadrinhar e ajudar a conciliar, até porque existem em Entradas umas quantas cantadeiras de qualidade superior.
Em breve trarei aqui aos leitores do Pulanito post condigno sobre este recém criado grupo de cantadeiras.
E pronto por aqui me fico, porque me estão a chamar para o almoço, porque a coisa já vai longa, e tirando um ou outro teimoso, ninguém vai ler esta porra…
Have a nice day..que eu vou comer a crista ao galo.
Como não houve condições para ensaiar, quando subi ao palco, não tinha som de munição, vai daí não sabia da minha deixa quando entrar. O Vitor acena-me com a cabeça, como que a dizer, entra…já estás atrasado e eu lá fui debitando as minhas palavras sem a mínima percepção onde deveria acentuar mais o verbo, como expressar melhor determinada frase, ou quando deveria subir o tom da voz…enfim há há artistas que trabalham sem rede, pois a mim tocou-me ser trapezista sem rede e sem trapézio.
Segundo me contaram o resultado nem sequer foi assim tão mau. É claro que os meus apoiantes incendiaram a assistência e pronto….não vou falar muito mais acerca de uma coisa em que me senti pouco à vontade.
Dia 31 de Janeiro será gravado um concerto unplugged no Algarve e aí teremos seguramente mais tempo para não voltar a cometer os erros desta prestação.
De resto o Dino estava “tranquilo” como é seu apanágio, mas acima de tudo estava feliz e radiante pelo nascimento deste seu filho.
No meio desta amalgama de acontecimentos tivemos a triste noticia do prematuro falecimento do sócio do Miguel Galão, organizador do concerto, o que veio destabilizar ainda mais as precárias condições.
Mas o espectáculo tem de continuar…e em sentida homenagem foi dedicado ao Xerife (nome de guerra) o espectáculo daquela noite. Foi um momento comovente onde toda a assistência ( a casa estava cheia) se curvou perante a memória desta figura da noite Lisboeta.
Bem o texto já vai longo, mas é assim..ou não escrevo, ou carrego o depósito com gasolina super e vá de acelerar nas teclas até que me doam as pontas dos dedos.
No momento em que escrevo deveria estar em cima da bicicleta mais a minha malta de Divor e ainda esse intrépido esmagador de quilómetros que dá pelo nome de Xiclista, nesse passeio internacional que se inicia em Badajoz e termina em Borba exactamente no festival do vinho e da vinha…e eu para perder uma coisa destas é porque valores mais altos se “alivantaram”.
O meu velhote completou dia 13, oitenta e dois anos de existência e estar junto dele na sua festa de aniversário é para mim significativamente importante, vai daí ter de optar por ficar por cá…espero que tenham emborcado um copo por mim..
Ainda na manhã de hoke (Domingo) fui surpreendido pelo convite formal para ser padrinho do novo grupo coral feminino da minha terra, As Ceifeiras de Entradas.
É tarefa que terei todo o prazer em apadrinhar e ajudar a conciliar, até porque existem em Entradas umas quantas cantadeiras de qualidade superior.
Em breve trarei aqui aos leitores do Pulanito post condigno sobre este recém criado grupo de cantadeiras.
E pronto por aqui me fico, porque me estão a chamar para o almoço, porque a coisa já vai longa, e tirando um ou outro teimoso, ninguém vai ler esta porra…
Have a nice day..que eu vou comer a crista ao galo.
9 Comments:
Ganda Nap,
acabo de ler.
Parabéns ao Patriarca:mais anos de vida com saúde.
Quando de manhã me ligaste,havia pouco tempo que o Carneiro tinha afirmado:"O Napoleão gosta, essencialmente, dos últimos 5 km;vai aparecer à entrada de Borba"
O gajo é um pirata,mas está em grande forma e magrito.
Ao almoço também lhe deu forte.
Bebemos o vinho que te estava destinado,comemos as presas de coelho, à moda da Alcaraviça,que eram tuas e lamentámos a tua ausência..Viva o artista!!!!
Haja Saúde
JM
Quando e como é que posso ouvir o teu trabalho?
amigo Manuel António,
O disco do Dino Eu e os Meus já está à venda no mercado..especialmente na FNAC onde chegou 2ª feira 17 / 11.
De resto a minha participação é uma pequena faixa...coisa de pouca monta, mas feita com muito carinho.
amigo Manuel António,
O disco do Dino Eu e os Meus já está à venda no mercado..especialmente na FNAC onde chegou 2ª feira 17 / 11.
De resto a minha participação é uma pequena faixa...coisa de pouca monta, mas feita com muito carinho.
One man show.
Enches por onde passas.
Claro que sentimos a tua falta.
Culinariamente não perdeste grande coisa: os gajos não deram perdizes á gente.... só gato com uma cabeça de coelho a enganar lisboetas...
Ainda foi uma burla maior do que aquela vez da fraca, não sei se te lembras...
Agora, essa coisa das cantadeiras, tenho grande interesse. Vai dando notícias. Como sabes, fui coralista...e a voz humana ainda é o instrumento...
NAP,
oxicista é um pirata,mas papou gato por lebre.Vai tb. papar pegas por perdiz.Vais ver!
UPS!
pegas...só se for aquelas da Estação da Alcaçovas....
Ei,Carneiro!
Você disse"goiabada"?
Mafaldinha(a Vera)
UPS!
parabéns! adorei o que li e vou ficar sempre à espera de mais e melhor, pq a tua imaginaçao é fertil e tu és um cerebro brilhante. Obrigada por dividires com os demais. já tou `espera do
proximo.Manuela
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