Apresento-vos o verdadeiro Pulanito!
Cá está o PulanitoCom a morte do meu saudoso Dimitri, que por esta altura corre sem parar lá pelas eternas pradarias onde um dia todos nos voltaremos a reencontrar, ficámos todos a sentir a falta deste companheiro dos últimos dez anos. Por via do desaparecimento do Dimitri a nosso cadela Luna andava muito entristecida e até sorumbática.
Ontem por intermédio de uma companheira de almoço a Graça, falou-me da existência de um cãozinho com mês e meio que tinha nascido duma ninhada de oito, sendo este o último cão que o dono tinha para ofertar.
Catarina e PulanitoEsta manhã lá fui a casa da Ana e do Zé Laginha, que me fizeram prometer que o iria tratar bem o “ malandro”, nome com que entretanto tinha sido baptizado.
Para a tarefa do rebaptizo, foi unanimemente considerado ( por mim e minha filha Catarina) o nome de Pulanito.
Portanto serve este post para apresentar o mais recente membro da nossa família, o Pulanito.
PS: Não sei de que raça é o bicho, só sei que o pai é um Husky e mãe uma rafeira, o que resultou nesta bola de pelo com um olho azul outro castanho que agora vos apresento.













Na ilha do crocodilo há música por todos os lados. Nas ruas, nas praças, ao virar duma esquina, à entrada de um bar, nos bairros populares, eu sei lá. Dei comigo por exemplo à procura dum restaurante que não tivesse música.








O edificio grená é o El Floridito, mas não é dele que vos quero falar. Quero que prestem atenção ao edificio por trás onde moram dezenas de familias e onde o estado de degradação é perigosamente avassalador. Mas o mais curioso é que no cimo deste edíficio (se assim lhe posso chamar) cresce uma esplenderosa àrvore, cujas raízes descem pela empena do dito e se enterram na terra na busca insaciável do alimento necessitado.
Esta imagem sugere aquilo com que todo o povo cubano sonha: Liberdade...mas o velho guerreiro de sierra maestra ainda não parece estar disposto a abdicar da sua grande máxima: Pátria o Muerte, Venceremos....e com ele vai arrastando para o abismo o sonho que um dia Huber, Camilo e Che ousaram sonhar.
Nos dias que passámos em Havana levantou-se um temporal vindo do mar que permitia este cenário dantesco. As ondas insurgiam-se contra o Malecón (passeio marginal de 7 Km) levantando a espuma das águas a várias dezenas de metros. Foi-me dito que foi num cenário muito semelhante que Luis Represas aquando duma visita a Cuba escreveu a canção " Neve Sobre a Marginal" 

