Adiafa do Pátio Árabe
A palavra adiafa entrou no léxico do dia a dia e em todo o Portugal, por via desse fantástico grupo de música tradicional que com a moda “As Meninas da Ribeira do Sado” pôs Portugal a cantar de lés a lés, tendo passado cá por Entradas ainda quando só eram um êxito local, numa altura em que as festas de Entradas tinham outras características, mas isso são contas doutro rosário!
A adiafa era uma festa que celebrava o final dos trabalhos sazonais agrícolas: a monda, a ceifa, a apanha da azeitona, a vindima, a tiragem da cortiça, etc.
Como estas actividades são agora perpetradas por máquinas e um ou outro rosto humano, torna-se difícil compartilhar um cucharro de vinho com uma ceifeira debulhadora, ou com uma apanhadora automática de azeitona, mas se falarmos de repartir o conduto com uma avioneta mondadeira, aí é que a porca torce o rabo.
Isto tudo para dizer que hoje em dia, as adiafas que existem resumem-se a celebrações de alguma placa de betão em que os amigos à força de balde ajudam a preencher, ou como no caso da que vos falo hoje, à conclusão de um trabalho que todos os intervenientes ficaram orgulhosos de nele participar.
A adiafa estava prometida para logo que o pátio árabe estivesse concluído, era para ser lá nesse mesmo pátio, mas (por razões logísticas) não pôde ser fizemo-la no Restaurante O Celeiro em Entradas, outro dos magníficos sítios para comer na minha plana pátria.
Ficou combinado que logo que possível repetirmos a função mas no local agora transformado pelas hábeis mãos de quem nela participou.
Lá estava o inevitável Pardal, o nosso inevitável carpinteiro(em dia de nervo vermelho), o Soares, o homem que há mais de um ano compartilha e mastiga comigo este sonho agora tornado realidade e que se encarregou da obra, o Billy – homem de sete ofícios que empregou o que de melhor sabe para que a obra ficasse um brinco, com especial relevo para o trabalho de paciência de rejuntar tanta pedra, o Joaquim, mestre pedreiro que passou noites sem dormir à procura da solução para aquela chaminé “Gaudiana”.
Do núcleo da pedra, pau e cimento, faltou o Nelson, servente para toda a obra e que trabalhou que nem um mouro para que o pátio árabe ganhasse forma.
Faltou o meu amigo Raul Arco, desenhador da incrível chaminé. Por fim o meu grande obrigado à minha irmã, ao meu cunhado e á Maria Evangelina pelo empenho que puseram em imacular de branco o trabalho da trupe acima referida.
A adiafa era uma festa que celebrava o final dos trabalhos sazonais agrícolas: a monda, a ceifa, a apanha da azeitona, a vindima, a tiragem da cortiça, etc.
Como estas actividades são agora perpetradas por máquinas e um ou outro rosto humano, torna-se difícil compartilhar um cucharro de vinho com uma ceifeira debulhadora, ou com uma apanhadora automática de azeitona, mas se falarmos de repartir o conduto com uma avioneta mondadeira, aí é que a porca torce o rabo.
Isto tudo para dizer que hoje em dia, as adiafas que existem resumem-se a celebrações de alguma placa de betão em que os amigos à força de balde ajudam a preencher, ou como no caso da que vos falo hoje, à conclusão de um trabalho que todos os intervenientes ficaram orgulhosos de nele participar.
A adiafa estava prometida para logo que o pátio árabe estivesse concluído, era para ser lá nesse mesmo pátio, mas (por razões logísticas) não pôde ser fizemo-la no Restaurante O Celeiro em Entradas, outro dos magníficos sítios para comer na minha plana pátria.
Ficou combinado que logo que possível repetirmos a função mas no local agora transformado pelas hábeis mãos de quem nela participou.
Lá estava o inevitável Pardal, o nosso inevitável carpinteiro(em dia de nervo vermelho), o Soares, o homem que há mais de um ano compartilha e mastiga comigo este sonho agora tornado realidade e que se encarregou da obra, o Billy – homem de sete ofícios que empregou o que de melhor sabe para que a obra ficasse um brinco, com especial relevo para o trabalho de paciência de rejuntar tanta pedra, o Joaquim, mestre pedreiro que passou noites sem dormir à procura da solução para aquela chaminé “Gaudiana”.
Do núcleo da pedra, pau e cimento, faltou o Nelson, servente para toda a obra e que trabalhou que nem um mouro para que o pátio árabe ganhasse forma.
Faltou o meu amigo Raul Arco, desenhador da incrível chaminé. Por fim o meu grande obrigado à minha irmã, ao meu cunhado e á Maria Evangelina pelo empenho que puseram em imacular de branco o trabalho da trupe acima referida.
De referir ainda o trabalho de electricidade do Luis Soares, que confere um brilho especial ao ambiente nocturno criado.
Bem hajam!
Bem hajam!
1 Comments:
Parabéns pela adiafa (1)Se este não é o melhor blog da internet não sei e nem sei como classificá-lo não dou 5 ******porque achjo pouco. Fotografias nítidas e excelentes. Se eu tivesse um blog com dez por cento da qualidade deste já o achava muito bom.Não vem muito a proposito mas já vista a entrevista do Samuel (Sam The Kid) na revista Sábado?
Um abraço
/1) Também nome de grupo
P.S. Não estou a exagerar nem a dar "graxa"
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