segunda-feira, outubro 16, 2006

Feira de Castro 2006 - Retratos

Bem, sobre a feira já disse o suficiente, agora, quero é mostrá-la em imagens. Espero que gostem e que comentem.
Para minha tristeza, a feira não tinha poço da morte, nem bancas clandestinas de " vermelhinha", de resto lá estávamos todos a marcar o calendário e a congratularmo-nos por havermos dobrado mais uma Feira de Castro.


Feira sem banda, não é feira. Este ano eram três a perfumar de música e sorrisos o extraordinário ambiente da feira.


Sábado de manhã - entrada do centenário recinto da feira - com vergas e moinho recuperado ao fundo.

Um mar de gente desagua desde há séculos nas ruas de Castro, especialmente nesta, que nos conduz directamente ao centro dos acontecimentos, onde toda a gente quer estar.


Vergas, vassouras, alcofas, com mobliário regional ao fundo. Queria comprar um pequeno etager em pinho, quando lá cheguei já tinham voado. Fica pró ano!


As loiças de barro para decoração ou para uso no dia a dia, dão sempre uns bonecos interessantes. Este ano não comprei o inevitável mealheiro...


O homem das fisgas - viagem ao nosso imaginário. De repente recuei 40 anos. É por isto que não falho a feira!


Cucharros e fisgas convivendo em harmonia


Cobres, arames e latões - o brilho era tanto que ofuscava.


Ciganitos - no meu peito também bate um coração de nómada.


O homem dos cobertores - one man show - " comprem tudo, eu só quero levar as rodas e os parafusos"


A mala da banha da cobra - quantas feiras conhecerá?


A santa "pumada" da banha da giboia - Palavras para quê!


O vendedor da dita " pumada". Credibilissímo!!!


Uma das minhas tendas favoritas. Vende tudo: alambiques, pipas, ratoeiras, ferragens e ferramentas. Só lhe falta vender imperiais!


" Pret-a-porter" para "moirais".

Curiosa perspectiva da feira!


Um dos exóticos visitantes


Nozes, castanhas e figos. Uma imagem sempre presente.


A solenidade do cante da terra.


As vozes troaram pelas ruas de Castro.

O passo sincopado que acompanha a moda.


Encontro de cantadores de baldão - a música minimal alentejana e da serra algarvia.

Quando fecho os olhos e a ouço sinto-me no norte de África.

E pronto, tinha muitas mais, mas julgo que vos deixo uma boa colecção de retratos da Feira de Castro versão 2006

Escrito por pulanito @ outubro 16, 2006   9 comentários

9 Comments:

At 3:10 da tarde, Anonymous Anónimo said...

bela foto reportagem...que pena não ter ido à feira de castro

 
At 3:26 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O tipo da banha da cobra inspira toda a confiança!!

 
At 4:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Adeus ó feira de castro
já te fico conhecendo
levo a ponta do pau gasto
e as bordas do cu ardendo

 
At 9:08 da manhã, Anonymous Anónimo said...

A gloriosa Feira de Castro...que saudades!

 
At 4:42 da tarde, Anonymous Anónimo said...

também lá estive. Fotografaste o melhor da feira. Parabéns.

 
At 6:07 da tarde, Blogger Salvador said...

Para quem não teve oportunidade de ir visitar a feira de Castro, esta tua reportagem faz-nos embrenhar no ambiente da mesma e deixa-nos a certeza de que apesar de tudo, a tradição ainda é o que era...

Nostalgia dos tempos em que em Portimão e um pouco por todo o Algarve se encontravam os mesmos "vendedores" da banha da cobra, das fisgas e ratoeiras,dos cobertores, enfim, do que realmente é puro e tradicional e cheira a Portugal !

Com mais força amigão...
Um abraço

Dali

 
At 5:02 da tarde, Blogger CGM said...

Saudades do meu alentejo...

 
At 10:16 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Oh, mas que delicia de fotos da "nossa" feira de Castro, só tem um senão, falta uma reportagem da "corredoura", ganda falha...
Obrigado e cumprimentos de Entradas.

 
At 2:45 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Já tou com saudades dessa feira... Sempre que estou em S. Marcos da Atabueira e é dia de feira dou lá um saltinho, não falha :D

 

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