quinta-feira, dezembro 27, 2012

Mais um Episódio Clube da Palavra

Aqui fica mais um episódio do Clube da Palavra onde entro com um poema intitulado: Breves Flores Com Pétalas de Aço. Espero que gostem! Se não gostarem; Bom 2013 de qualquer maneira

Escrito por pulanito @ dezembro 27, 2012   0 comentários

segunda-feira, dezembro 17, 2012

Clube da Palavra - Ritz Clube. A Primeira Vez.

Aqui vai a primeira das quatro participações no Clube da Palavra do Canal Q. No caso presente a leitura do texto Ritz Clube, já com alguns anitos, mas que é para mim, uma descrição com o seu Q de histórico. Em próximos episódios, teremos acesso a alguma da minha poesia, acompanhada pelos músicos Pedro Frias e Helder Encarnação. A partir do minuto 1.30.

Escrito por pulanito @ dezembro 17, 2012   0 comentários

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Idos Natais e Artilheiros do Benfica.

Todos os anos mais ou menos por esta altura, tendo a escrever sobre a quadra que atravessamos. Já o fiz de várias formas, de variados ângulos e abordagens, mas este ano, sobretudo este ano, não me sinto com vontade de pintar de cores celestes o cinzentismo dos dias que atravessamos. Prefiro recuar no tempo, regressar à memória, esse território de conforto de que tantas vezes me socorro.

 Hoje é dia 24 de Dezembro de 1979. Fui pai de novo há poucos meses. Nasceu-me o meu único filho varão, de seu nome Samuel. Tenho 23 anos e sou recepcionista de hotel em Lisboa. Trabalho de noite, regra geral, das onze da noite às oito da manhã, o que quer dizer que conheço melhor a cidade pelas suas sombras, do que pela luz que a tornou famosa.

 Hoje, 24 de Dezembro, teimo em afirmar que não gosto do Natal. Há muito que lido com desdém com a data que hoje se assinala. No caminho para o trabalho que faço mais cedo para que o colega que vou render jante com a família, penso na tristeza da noite que terei pela frente.

A cidade, à hora que saio de casa, é uma urbe deserta.

No autocarro que me conduz ao meu destino, sou um dos três únicos passageiros. Eu sei para onde vou. Os outros, pelo seu olhar, parecem-me ir para lugar nenhum. Na minha imaginação são apenas dois viajantes solitários matando o tempo natalício,  às voltas de autocarro até que este recolha à estação.

 Encosto a cabeça ao vidro e sinto pela primeira vez uma sensação de vazio. Esboço corações na névoa do vidro provocada pela condensação da minha respiração. Desenho dois, um por cada filho, e penso que, talvez tivesse sido bom ficar em casa junto deles. Um eléctrico calafrio percorre-me a espinha, obrigando-me instintivamente a correr até ao pescoço o fecho do casaco.

Já no hotel, as pessoas rareiam e a vida é quase invisível. Os poucos hóspedes recolhem aos seus aposentos, ou demandam casas de amigos.

Como todos os anos, alguns dos meus comparsas, hão de me telefonar, e se aparecerem, com eles repartirei as couves e o bacalhau que me deixaram para a minha solitária consoada.

D. João de Castro, cliente do hotel onde trabalho tem por mim um carinho especial. Vá-se lá saber porquê, chama-me “Fruta” desde que me conhece. Deixa o carro a trabalhar, entra a correr no hotel e deposita em cima do balcão uma caixa com doze meias garrafas de vinho tinto do Dão, dois bacalhaus e duas caixas de chocolates.
      — “Fruta”, isto é para ti. Feliz Natal para ti e para os teus. — Disse, batendo com palma da mão na caixa, ao mesmo tempo que desaparecia no breu da noite, quase sem me deixar agradecer, tão generoso “pai natal” daquele ano de 1979.


César em acção

César Martins de Oliveira, foi o primeiro estrangeiro contratado fora de Portugal para representar o Benfica. Chegou ontem a Lisboa. É a primeira vez que vive fora do Brasil e é também ele, um homem só. Admira-se com o silêncio da cidade. Sinto que dele se apodera uma certa melancolia e convido-o a dividir comigo o repasto natalício. Noto-lhe, agradecido, um certo brilho no olhar. Não conhece, por enquanto, ninguém em Lisboa e rejubila com o meu convite.

Somo rapazes da mesma idade (dois dias de diferença!), logo ali criámos uma amizade que há de durar enquanto jogar no Benfica. Estávamos nós de volta do bacalhau e a descobrir afinidades, quando, de repente, toca a campainha.

 Espreito. Do outro lado da porta de vidro, um vulto. Um homem alto, vestido de ganga, cabelo e barba compridos, esfrega as mãos ao mesmo tempo que assopra para dentro delas o ar quente que expira. Está fria esta noite de consoada. Aproximo-me com algum cuidado. A figura do outro lado do vidro não me inspira confiança. Não pode ser cliente. Todos os hóspedes já recolheram aos seus aposentos, excepto César, que reparte comigo a solidão desta noite.
Quando a figura do outro lado do vidro me olha nos olhos, reconheço-a de imediato, franqueando-lhe a entrada.


O "maior" em acção

            — Vítor Baptista! Entra. O que fazes por aqui? Posso ajudar? — Perguntei curioso e surpreso ao deparar-me com o grande artilheiro do Benfica, que sabia, ter caído nos abismos da toxicodependência.
          — É pá Napoleão, desculpa lá, até pensei que não me reconhecesses. Estou numa aflição. Estou ali na pensão em frente com uma miúda, não tenho fósforos e não sei onde os conseguir numa noite como esta. Não me arranjas uma caixa? — Implorou envergonhado o "maior” — como se intitulava —, que se notava a olhos vistos estar em franca degradação. Ainda o convidei a comer connosco.

 
À procura do famoso brinco
Como recusou, abri a caixa de vinho que me foi ofertada, e reparti-a com ele. Arranjei-lhe um saca-rolhas, a tal caixa de fósforos e vi-o atravessar a rua entrando na pensão. Regressei algo consternado para junto do César. Contei-lhe o percurso do Vítor como jogador. Lembro-me até de lhe ter contado o episódio do último golo que este apontou pelo Benfica em Alvalade, perdendo o brinco ao efectuar o disparo que ditaria o resultado. Ao sentir falta deste, não celebrou o golo e pôs toda a gente à procura de tão dispendioso adereço durante largos minutos, incluindo o árbitro. Disse no final do jogo aos jornalistas, que não festejou porque o brinco era mais caro que o prémio de jogo. Episódio caricato, que César nem queria acreditar.

Só hoje, ao rememorar este episódio natalício, me dei conta do simbolismo dessa consoada de 1979.

O "maior” já mora nas planícies eternas. Ao César, perdi-lhe o rasto. Sobro eu e a minha demência escrevendo sobre idos natais e artilheiros do Benfica.

Publicado no Correio Alentejo de 14 12 12

Escrito por pulanito @ dezembro 13, 2012   0 comentários

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Clube da Palavra - Sábado 15/12 Canal Q Zero Horas

Aqui fica o teaser do programa Clube da Palavra do Canal Q, do MEO, que passará no próximo dia 15 de Dezembro às zero horas.

Escrito por pulanito @ dezembro 12, 2012   0 comentários

sábado, dezembro 08, 2012

Ceiferias de Entradas Estreiam disco "CHÃO" no Próximo dia 8/12




As Ceifeiras de Entradas, vão no próximo dia 8 de dezembro, sábado, pelas 17.00 horas, apresentar no Centro Recreativo de Entradas o seu primeiro trabalho discográfico.

Este não é um disco qualquer. É um objecto cultural de que pessoalmente me orgulho, porque depositei nele muitas das minhas energias.
Para além das modas cantadas, este trabalho intitulado "CHÃO", conta com 12 textos - um por cada
moda - tendo por base a desconstrução do poema original e a recriação de um out

ro ambiente literário, inspirado, nessas remotas letras, muitas delas, escritas sabe-se lá por quem!

Este trabalho deve desaguar numa exposição lá para o verão, onde as fotos do José Tomé Máximo e os textos de que acima falamos assumirão o papel principal, que por ora, deve ser deixado ao cante chão.

Deixo aqui também o texto introdutório deste trabalho que queremos que seja um marco na vida dos amantes do cante alentejano em geral e dos Entradenses em particular.

CHÃO é o disco de estreia das Ceifeiras de Entradas. Pretende-se, com a edição desta obra, homenagear o cante das mulheres da nossa terra e, em nome da memória, imortalizar este coral Entradense que, ao longo dos últimos anos, tem honrado o nome desta antiquíssima vila.

Provavelmente, numa audição mais atenta, o ouvinte encontrará aqui ou ali um pequeno desacerto, uma nota mal dada, uma voz que desencarreira. Assumimo-lo: não pretendemos fazer o disco perfeito; quisemos, isso sim, arriscar, pisar os terrenos do arrojo, expormo-nos à crítica.

Decidimos abrir este CHÃO com as remotas vozes dos extintos Ceifeiros de Entradas. Fizemo-lo como se nos cruzássemos nos arrabaldes da lembrança. Como se nos legassem o seu património, fazendo-o em forma de Estrela Brilhante, esse efémero e ao mesmo tempo eterno lugar em forma de arrepio, que responde pelo nome de Entradas.

O Verão, cantámo-lo ao sabor da vertigem do piano do maestro António César. Deixámo-nos ir no embalo dos seus acordes, estremecemos no vigor das notas tocadas a preceito e, aquilo que à partida era apenas uma experiência melódica, passou a ser uma certeza musical.

Por fim, na moda do Foral de Entradas, o maestro voltou a dramatizar a melodia da cadência com o seu adufe, deixando no ar um ambiente ancestral, medieval até, a condizer com o espírito das palavras com que o poeta José Quirino Rodrigues fez o favor de nos brindar.

Ousámos nestes três temas, respeitando os cânones do cante nos restantes, mas deixando a nossa marca enquanto mulheres vivas que sabem que o purismo do cante subsiste na sua permanente reinvenção.

Escrito por pulanito @ dezembro 08, 2012   1 comentários

quinta-feira, dezembro 06, 2012

No Ritz Club 35 Anos Depois!

Pisando as mesmas tábuas que Miss Kelly. Uma sensação deveras estranha!

Ontem, 5 de Dezembro regressei ao Ritz Club uns bons 35 anos depois de aí ter estado pela última vez.
Levei, para além de alguma da minha poesia, o texto que publiquei aqui há alguns anos e que poderão encontrar um pouco mais abaixo.
 

Pisar o mesmo palco que Miss Kelly, heroina dessa crónica, foi um momento de grande introspecção. Uma viagem no tempo que jamais ousei imaginar.

Obrigado ao Pedro, ao Helder e ao João e a todos quantos trabalharam na produção deste trabalho, em especial ao João e à Sandra, que nos receberam neste espaço de imorredoiras memórias para mim.
Muito obrigado!

O programa poderá começar a ser visto no Canal Q/Clube da Palavra no sábado dia 15/12.
Deixo aqui o texto para quem não tenha paciência para o procurar.

RITZ CLUB – A Primeira Vez

 Miss Kelly era mais ou menos assim. Pelo menos na minha imaginação!

Tinha-me mirado e remirado ao espelho vezes sem conta. Penteara e despenteara o cabelo outras tantas. Tinha a expectativa de ver refletida a imagem que há muito interiorizara.
A franja caída sobre os olhos, a tez enrugada, a gola do casaco levantada, o olho franzido mais o cigarro estrategicamente fumado pelo canto da boca, conferiam-me um ar suficientemente adulto para os meus dezasseis anos. Era a estudada estratégia para ludibriar o porteiro do Ritz Club e, finalmente subir de três em três degraus, aquele lanço de escada que me havia de catapultar para um mundo de fadistas, chulos, ladrões e prostitutas, no que se refere ao género humano e, chouriço assado, bacalhau à Brás e whisky marado no respeitante aos comes e bebes.

Apesar da notória decadência, o Ritz era um dos ex-libris de Lisboa. Quando se galgava aquela escadaria, encontrávamos à esquerda o barbeiro que zelava pelo aspecto dos proxenetas que faziam bicha pró penteado, e à direita, o restaurante e casa de fados, onde coabitavam as piores vozes de Lisboa e o melhor bacalhau à Brás da cidade branca.

Mais um lanço de escadas e abriam-se as portas do paraíso. Para quem, até ali só ouvira descrições verbais daquele espaço, estar ali e apreciar ao vivo e a cores aquela inebriante atmosfera de músicos, garçons, otários, pilantras e meretrizes, era qualquer coisa de alucinante.

Os 10$00 da entrada davam direito a duas cervejas Sagres de meio litro - rara embalagem para a época - que o empregado depositava na mesa de uma só vez contra a entrega da senha de consumo, pouco se importando se estas aqueciam com o passar do tempo.

Sentados estrategicamente a um canto esperávamos até altas horas pelo espetáculo de palco, já que o outro, o que se desenrolava na sala era por nós consumido avidamente, sem que dele perdêssemos pitada.

Na pista de baile, entre boleros e tangos tocados pela orquestra residente, logo alcunhada por nós de “Conjunto Mitra”, devido à avançada idade dos seus componentes, evoluíam mulheres de mau porte, dançando com embriagados provincianos de patilha, que dali a pouco, num qualquer cubículo de pensão manhosa com águas correntes quentes e frias, haveriam de largar nota da grossa, a troco de céleres prazeres carnais.

Depois de  terminada a série dançante e, segundo o amarelecido cardápio do espetáculo, haveríamos de assistir ainda ao número do residente casal de comediantes, quase tão velhos quanto o velho Ritz, cujos nomes se me varreram da memória, justamente a anteceder o momento da noite, de que, vezes sem conta, ouvíramos falar, e que, finalmente iríamos presenciar: o strip tease de Miss Kelly!

Quando Miss Kelly pisava as tábuas do velho Ritz, todos os olhos se dirigiam para o foco de luz branca que insidia sobre as adivinhadas formas roliças que se escondiam por debaixo do cintilante e longo vestido de lantejoulas.
O pianista do “Conjunto Mitra” acompanhado pelo contrabaixista, ilustravam o momento com acordes a propósito. Miss Kelly do alto da sua pose de femme fatale dirigia lânguidos olhares à assistência, ao mesmo tempo que puxava lentamente com os dentes, um a um, os dedos da luva que lhe chegava ao antebraço e que simulava atirar para a assistência.

A tensão crescia à medida que esta se desfazia dos adereços com movimentos estudados e mil vezes repetidos.
Quando Miss Kelly se voltava de costas e fazia correr lentamente o fecho último, qual porta que se escancarava para a pressentida paisagem corporal. Havia na sala um instante em que a respiração ficava suspensa, à espera daquele momento único, e para nós primeiro, em que, um atónito olhar juvenil percorria a geografia física de uma mulher adulta, que iria marcar a passagem da idade da penugem, para o clube dos fala grossa.

Depois de franqueadas as portas do Ritz, havíamos de ali passar muitas das nossas jovens vidas. Tantas, que quase nos tornámos mobília. Tantas, que assistimos ao desaparecimento do velhote comediante e ainda ao de dois músicos do “Conjunto Mitra”. Tantas, que assistimos à ascensão e queda do mito Miss Kelly, cujo corpo sulcado pelo álcool e pelo tempo, haveria de arrastar até à exaustão pelo tabuado do velho Ritz.
 

Escrito por pulanito @ dezembro 06, 2012   0 comentários

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Gente Nova Interessada na Minha Obra

 


No passado sábado recebi em minha casa de Entradas, estudantes e professores do Agrupamento de Escolas de Castro Verde que me vieram entrevistar, tendo por pano de fundo, o meu livro FADO e a minha relação com a escrita.
Estes estudantes do
9º ano, estão a fazer um trabalho que irão levar para fora de porta, ou seja para fora da escola, divulgando-o junto das populações locais e interagindo com estas através dos novos suportes de comunicação.Fico satisfeito por este trabalho estar a ser feito baseado no meu romance. Sobretudo, acho louvável e corajoso levar os livros e os autores junto das populações.

Escrito por pulanito @ dezembro 03, 2012   2 comentários

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