FADO na taberna POVO no Cais do Sodré
Não sei se isto é coincidência ou premonição. Amanhã, 19 de Junho pelas 19.00 Horas vou estar no POVO, uma tasca que já foi bar de prostitutas, que tinha por nome o sugestivo epíteto de Arizona, talvez porque no tempo do seu fulgor, os cowboys estivessem muito na moda.
Pois, mas agora chama-se POVO, e o meu romance fala desse mesmo, do "que lava no rio, e que talha com seu machado, as tábuas do seu caixão". Chama-se FADO e aqui canta-se o fado, para o caso, fados descritos no livro. A história começa a 23 de Julho de 1966 durante o épico desafio de futebol entre Portugal e a Coreia do Norte, onde estivemos a perder por 3-0 e acabámos por vencer por 5-3, ontem estivemos noutro jogo histórico, onde entrámos a perder e acabámos por ganhar por 2-1, com dois golos do novo Eusébio, chamado Cristiano Ronaldo.
Bem! Inventei todas estas coincidências para vos convidar a aparecer. Será a minha última apresentação em Lisboa, logo última oportunidade para ouvir da boca de quem o escreveu as peripécias que conduziram à narrativa que agora vos apresento.
O local é aqui:
Tasca POVO
Rua Nova do Carvalho, 202 ao Cais do Sodré. ao lado do Musicbox. Lisboa
1 Comments:
Caro Escritor Napoleão Mira
Não ficou esquecido a promessa de lhe enviar as imagens, relativas á apresentação do "Fado".
Tentei colocar no YouTube, mas não me foi possível, dado o peso dos 2 ficheiros.
De maneira que gravei os mesmos em 2DVD´s e entreguei-os á Drª Francisca,de modo a reencaminha-los para o seu endereço postal.
Ainda não terminei de ler o "Fado", mas estou a gostar imenso.
Tal como disse na sua apresentação, é muito dinâmico, de fácil leitura, contem uma componente da nossa história recente muito importante de reter, muito bem integrada, tanto da parte do narrador como pela boca do personagem José Luís.
Reflectindo sobre o mesmo, acho que de algum modo continuaremos a cantar "Uma Casa Portuguesa" onde a pobreza desses tempos já se encontra encostada a outros "valores", e a ser subjugados por politicas que em muito, ficam longe do "25 de Abril". Penso que só as novas gerações poderão alterar este modus vivendi "estagnado".
Há que continuar a acreditar, ter esperança e lutar!
Com um abraço amigo me despeço.
João Brando Albino
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