segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Pardal - Memorável passeio ciclista

Ultimamente só tenho aqui postado algumas actividades de fim-de-semana, altura em que tenho um pouco mais de tempo e em que me posso assomar aqui à janela do Pulanito.
É de facto ao fim-de-semana que a minha vida pode ter mais interesse, até porque é nessa altura que vou até Entradas e quer se queira quer não, apesar da aparente calmaria é lá que as coisas acontecem.
Tenho-me debruçado aqui ultimamente sobre essa nobre arte de andar a pé “ sem conhecimento” que dá pelo nome de caminhada ambiental, que tanto aqui no Algarve como lá pelo meu Alentejo, são actividades com enorme sucesso e a que cada vez mais gente adere.
Este fim-de-semana estava uma dessas caminhadas combinada, mas afinal, o amigo Pardal havia-se enganado na data, é só para a semana que vem, no dia 3 de Março.
Para colmatar falha tão grave, decidimos ir bicicletar. O Pardal que não deu pelos anos passarem já levava mais de 20 anos sem dar uma volta de bicicleta de jeito.
Lá fomos um pouco sem destino, com vontade de ir até onde as forças nos levassem. Pedalando e conversando passámos Castro Verde em direcção a Ourique, nesta estrada voltámos para as Piçarras ( estrada que fiz pela 1ª vez), depois cabeço da Serra e acabámos almoçando em Aldeia dos Fernandes, aqui a coisa ainda estava fresca, só tínhamos pouco mais que uma trintena de quilómetros nas pernas. Abalámos desta povoação direitos à mina de Neves-Corvo, depois Lombador, Santa Bárbara de Padrões, Namorados e finalmente Castro Verde. Confesso que não pensava que a volta fosse tão grande até porque não queria perder em futuras voltas a companhia deste meu amigo de infância e figura carismática de Entradas que dá pelo nome de Luis José Costa Batista, mais conhecido por Pardal, o melhor carpinteiro de Entradas (porque é o único em actividade) e sem sombra de dúvida o melhor na arte de tabernar. Quando o Pardal tinha a Cavalariça as pessoas iam lá por duas razões: Para beber, cantar ou simplesmente conversar ou quiçá a razão principal fosse trocar dois dedos de conversa com o taberneiro Pardal. Uma espécie de Cristiano Ronaldo das “ vendas” tal a sua imprevisibilidade e o poder de finta que os seus inéditos argumentos continham.
Fernando Alves, dedicou-lhe uma crónica e chamou-lhe carinhosamente “ o último Estalinista do Alentejo” provavelmente pelo seu indefectível amor ao PCP, partido de que é militante há várias décadas.O Pardal é um homem de causas, ou melhor, gosta de causas e gosta de tomar partido nas causas que abraça, mas fá-lo sempre pelo lado mais inesperado e extravagante que esta possa oferecer, sendo isso o que o torna especial.
Para exemplificar conto um episódio já com uns anos. Dia 5 de Março de (julgo) 2001 cai a Ponte Hintze Riberio em Entre Rios, regresso de Lisboa para Entradas debaixo de copiosa chuva, quando aí chego vou à Cavalariça e vejo que o Pardal está com alguns clientes em aceso despique. Quando olha para a porta vê-me chegar e dispara: Olha, chegou o Napoleão ele é que vai dizer. Como é que foi? Foi o tabuleiro que ao desabar fez cair o pilar, ou foi o pilar que caindo arrastou consigo o tabuleiro?
Não sei se perceberam, mas a onda é esta!
Onde é que eu ia? Ah…no regresso a Castro Verde parámos na bomba de gasolina, a partir daí e já com mais de 70 Km nas pernas o percurso era sempre a subir. À passagem pelo Marrachinho – confessou-me já em Entradas – tive para me desmontar e levar a bicicleta a pé, só não o fiz por vergonha!
Tirando este episódio, ficam para a história deste extraordinário dia , as fotos que aqui poderão apreciar, bem como o registo dos quilómetros percorridos que não sendo muitos são-no certamente para uma pessoa que já não andava a sério em bicicleta vai para 20 anos. BRAVO PARDAL! Foram mesmo 85.770 metros
Já eu me preparava para passar o resto da noite com o meu livro de companhia, quando me telefona o Pardal a convidar-me para ir com ele e com uma outra rapaziada comer uma lampreia, que por sinal é bicho que não comia há mais de 15 anos.
Bem! Há o - "por trás do sol posto", o "cascos de rolha", o "Alentejo profundo", o "cú de judas" – mas, Roncão do Meio, fica lá mesmo "onde o diabo pariu a mãe", que é outra das expressões usadas, quando queremos demonstrar a peculiaridade da localização de certo lugar.
No Café do Moinho, abancámos com uma camaradagem de boa pinta, ao meu lado ficou um ser deveras curioso. Calado, tez branca e cara queimada, magro e ossudo. Dei comigo a procurar descortinar o que havia de curioso naquele homem. Não tardou em saber que era o acordeonista de serviço e que tinha no “moiral “ que carregava no semblante o seu mister principal. O acordeonista "moiral"
Não posso deixar de referir a Sra Albertina que nos presenteou com umas sopas de peixe do rio ( Muje) e depois com uma lampreia de cabidela de se lhe tirar o chapéu.
Cantou-se a moda, acompanhada pelo acordeon, mas acima de tudo cantaram-se modas da zona que um dos convivas teimava em cantar para lá do razoável.
No final e já com acordeonista ligado á corrente, fez a rapsódia da abaladiça com as modas e canções que marcaram a juventude de muitos de nós.

Domingo

Dia de prova de atletismo em Entradas. Logo pela manhã a aparelhagem é ligada o que incomoda quem se havia deitado à bocadinho como foi o meu caso.

Como não estou preparado fisicamente, não me envolvo na contenda. De qualquer modo as pessoas da minha terra, que são gente de virtudes, têm um defeito de se lhe tirar o chapéu. Em vez de incentivarem quem anda ali a sofrer sabe Deus quanto, vaiam e humilham os da terra, motivo esse que é a meu ver inibidor para quem decida participar num evento destes pelo simples prazer de competir. Os bravos do pelotão

Aqui fica uma foto desses bravos corredores. Não tenho fotos dos mais pequenos porque cheguei tarde. Fica para a próxima.

Escrito por pulanito @ fevereiro 26, 2007   2 comentários

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Caminhada Lombos - Praia do Barranquinho

Senhora da Rocha - Cansados mas felizes

Com organização e produção da afamada empresa de eventos desportivos e lúdico-gastronómicos “ Pingamor & Balha Meninas” realizou-se no passado Domingo 18 de Fevereiro a primeira caminhada ambiental Lombos – Praia do Barranquinho.
À partida apresentaram-se 14 (sim 14) corajosos caminhantes que calcorrearam os 11 Km do percurso sempre com um sorriso nos lábios.
Como não eram muitos aqui vos deixo os nomes desses indefectíveis caminheiros. Pulanito, Natália, Catarina Mira, Celeste, Mokuna, Filipa, Luis Filipe, Fia, Sérgio, Iscas, Rui Pinto, Ester, Sofia e Paula.
O percurso é aprazível e de dificuldade mediana com algumas subidas para derreter calorias, mas não é nada que qualquer mortal não consiga fazer com um sorriso nos lábios, tanto mais que estava prometida uma paragem na Praia do Barranquinho para repor líquidos e comer uma fruta ou uma sandocha.
Lá fomos cantando e rindo e até gamando umas laranjas que estavam ali numa laranjeira a pedir para serem resgatadas daquele ramo que as prendia desde a sua nascença. Um crime que o Luis Filipe e o Rui Pinto se encarregaram de justiçar, libertando as pobres laranjas do jugo daquele ramo infame.
Pela minha parte lá me ia chegando á frente para fotografar e congelar o momento para mais tarde recordar, cheguei mesmo a fazer um pequeno filme que ainda não tive tempo de montar, mas logo que o faça aqui o colocarei.
Chegados à Praia do Barranquinho, uma língua de areia cavada entre duas escarpas e de caminho difícil de encontrar para quem não é daqui, faz com que esta mingua de paraíso esteja disponível o ano inteiro, sendo um privilégio para quem gosta de praias desertas ou com pouca gente.
Aqui repousámos alguns minutos, repondo os níveis de que os corpinhos (estou a ser gentil para alguns de nós!!) já precisavam.
O caminho de volta fez-se pela Senhora da Rocha (onde parámos para admirar a soberba paisagem e visitar a sua minúscula capela.
Depois regressámos ao campo fazendo o percurso da futura ciclovia do Algarve.
Chegámos aos Lombos cansados mas felizes, combinado futuras caminhadas que podem ser programadas com um telefonema, ou quando a coisa ganhar aderentes apenas aparecendo para mais uma incursão pela extravagante paisagem Algarvia.
Apareçam.

Escrito por pulanito @ fevereiro 21, 2007   9 comentários

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Entradanças & Entrudanças

Uxu Kalhos
Nos anos 50 do passado século, Entradas registava o seu maior crescimento demográfico, havia por essa altura perto de 2000 pessoas a residirem por estas bandas.
As famílias eram invariavelmente numerosas e a vila transbordava de juventude. A maioria destas famílias tinha na sua prole 4, 5 ou mais filhos para sustentar, tarefa difícil de levar a cabo em terra de paupérrimos recursos e onde os trabalhos eram quase sempre de carácter sazonal, logo, com largos períodos de carência onde a imaginação era levada ao limite para alimentar tanta boca ávida de pão.
Os moços e moças assim que ganhavam corpo eram encaminhados para trabalhos que não eram proporcionais às suas fracas figuras. No entanto, e como é próprio da juventude, a diversão e o catrapisco namorativo, davam-lhe ânimo para depois de longas jornadas de trabalho, ainda irem arrastar os pés cansados nos bailes tradicionais que por aqui se realizavam. Estes bailes eram realizados em casas particulares com duas intenções: uma para aconchegar o parco orçamento familiar através das entradas e das vendas de petiscos, outros com uma intenção mais hábil que consistia em “ fazer solo” ou seja; como o chão das casas era em terra batida, estes ocasionais “ balhos” serviam para calcar o chão da divisão pretendida, matando-se assim, dois coelhos de uma só cajadada.
Nesse tempo haviam dois bailes com garantia de casa cheia, eram os “ balhos da Patanisca” e os “ balhos da Torradinha” assim conhecidos, porque durante o serão dançante havia um convite formal ao consumo, aqui chamado de “ garvanço” que consistia em comer pataniscas, ou torradinhas consoante o organizador da função.
Como a electricidade ainda era coisa de que nem se ainda ouvira por aqui falar, a “ balhação” era feita à luz de candeeiro a petróleo, o que presumo que daria ao ambiente um certo toque romântico, propicio à troca de olhares mais cúmplices ou ao jogo das sombras decalcadas nas paredes. Quando não havia flautista, ou acordeonista, os bailes eram cantados, ou seja; bailava-se, ria-se e cantava-se ao mesmo tempo, e segundo testemunho dos que me são próximos, a diversão não deixava de estar garantida por tão importante falha.
Por esse tempo, moço que se prezasse trazia nos bolsos dois objectos importantes, navalha e “ flaita”. Navalha porque faz parte da indumentária de qualquer alentejano que se preze, e “flaita” para animar musicalmente bailes ou mesmo outros períodos de ócio, nomeadamente na pastorícia onde o tempo abunda e o bulício da solidão convidam ao pincelar de sons a paisagem transtagana.
Por essa altura havia em Entradas um acordeonista de três acordes, de seu nome Manuel do Carmo, que animava os “ balhos” de então. Este músico taberneiro, percursor da música brejeira hoje tão em voga, vincava no fole do seu instrumento letras que ainda hoje em Entradas são recordadas e de que vos deixo breve exemplo, para que possam aquilatar da veia poética deste taberneiro, músico e poeta:

Minha sogra é forneira
Meu sogro vai à lenha

Minha vaca já pariu
E a minha mulher está prenha


Ou então o seu grande sucesso que ainda hoje é cantado:

Balhem putas, balhem putas
Balhem putas dum cabrão
Quanto mais vocês balham

Mais putas vocês são

E destes devaneios se faziam as Entradanças de então. Mas esta não era a única modalidade dançante desses tempos. Conta-me o meu amigo Luís Fernando, exímio contador de episódios recambolescos, que por esse tempo, muitos homens cá da terra, tinham por hábito dançar nas tabernas depois destas fecharem, o curioso é que o faziam com outros homens.
Passo a contar. Talvez motivados pelo isolamento, pela falta de trabalho, pelos vapores etílicos ou mesmo pela pura necessidade de diversão, alguns (muitos) homens da minha terra, depois da taberna fechar, e neste caso refiro-me à minúscula “venda” do Ti Luís Santiago, os clientes habituais, afastavam e arrumavam os bancos e dançavam uns com os outros, com a particularidade de terem o seu par fixo.
Estes bailes eram geralmente cantados com quadras improvisadas no momento, tendo como tema o gracejo, a chacota ou ainda os defeitos ou qualidades de cada um dos intervenientes, o que fazia com que todos os elementos da função só e unicamente a eles dissesse respeito.
Sempre achei esta história, uma das mais deliciosas que ouvi da boca deste meu amigo, até porque consigo visualizar as pessoas e o local, dando comigo a pensar na motivação de tão contra natura actividade, e caso a transportasse para os dias de hoje seria facilmente censurável, ao passo que nesses idos anos era tida com a maior das naturalidades.

Depois veio um longo desvanecer dessas actividades que entretanto se tinham mudado para a Casa do Povo, ou para a Sociedade, até que, se exceptuarmos as festas tradicionais (onde cada vez se baila menos), os “ balhos” passaram a fazer parte dum passado que sendo recente já nos fica tão distante.

Eis senão, quando há 4 anos atrás aparece em Entradas, trazidos pela autarquia Castrense e apoiado pelas estruturas locais um festival a que foi dado o sugestivo nome de Entrudanças, que consiste num programa oficinal de danças de vários géneros e tempos, onde locais e forasteiros (que são cada vez mais) aprendem durante o dia e praticam à noite nos bailes levados a cabo no Centro Cultural de Entradas. Diversão em estado puro

Vêm em bandos de vários locais do país e estrangeiro esta maralha alternativa, simpática e culta que empresta a Entradas durante alguns dias uma vida e uma cor que fazem da minha terra um pequeno império da dança.

Oficina de Acordeon
O programa é riquíssimo, misturando oficinas de danças europeias com africanas ou brasileiras. Do cardápio fazem parte ainda a interacção dos forasteiros com as culturas locais, mesclando o cante com a gastronomia numa fusão que só enriquece quem aprende e quem ensina. Ainda por cima este festival tem por data a semana do Entrudo, fazendo com que Entradas seja a capital do Carnaval alternativo a sul do Tejo e não só.

Ica e Esposa - Um clássico!
Ocupam campos de jogos, armazéns e casões onde pernoitam nas suas tendas. Enchem restaurantes, cafés e demais estabelecimentos, gerando um inusitado movimento para tão pacato meio. Quando partem levam consigo o desejo de voltar e trazer mais amigos no próximo ano, o que de resto tem vindo a acontecer a cada ano que passa e ainda só vamos na quarta edição.
De parabéns estão a organização (Associação Pedechumbo, Câmara de Castro Verde e Junta de Freguesia de Entradas) que em boa hora trouxe para Entradas esta extasiante experiência, sem nunca esquecer o trabalho dos voluntários da Sociedade Entradense e muitos outros que deram o melhor de si para que revivam os “ Novos Balhos da Patanisca e Torradinha” agora revisitados, reorganizados e melhorados em moldes deste tempo.

Escrito por pulanito @ fevereiro 20, 2007   4 comentários

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Sam The kid No Contra Informação

Para quem não teve oportunidade de ver o Samuel num ambiente verdadeiramente hilariante, aqui vos deixo o video relativo à sua aparição neste histórico programa, onde tudo o que é cromo, politico, figura do jet set, pendura, trafulha ou intruja tem o seu lugar assegurado em forma de clone desfigurado.
Divirtam-se e comentem.

Escrito por pulanito @ fevereiro 06, 2007   6 comentários

Desencanto

Agora, que todas as janelas se fecharam em estilhaços
Agora, que todas as ruas num relatório normal comunicam o vazio
E a luz é o homem só que sou eu
Andando de passeio para passeio
E a minha doença, prognóstico feito
Quando escrevia primeiro antes de sofrer
É o corredor branco de portas escancaradas
Que aponta para o norte da minha morte

Tu, minha esposa que ainda abraço
Pelo gemente sinal das recordações
E pelos primeiros beijos de jovens em tarde de primeiro amor
Encantados connosco e com o nosso corpo
De água pura e de luz tépida
Da fogueira da eterna derrota vitória
Ao combater na primeira luta

Tu já não chegas á janela
Não acenas mais que um minuto
E as palavras que trocamos
São violência e amargura
Tão pequenas e rápidas
Como a pressa da oração
No campo de todas as mortes

Agora que uma a uma
As gelosias se fecham
Os carros rareiam
E a vida é invisível até de madrugada
Eu imagino o Verão, a Primavera
O Outono, o Inverno e a estação indeterminada
Em que o encontro de um homem e de um mulher
É o beijo quente dos miúdos que fomos e nos amámos
O olhar tranquilo e apaixonado
Que não se cansa de sofrer discreto
E mutuamente o corpo do outro
E as mãos dadas para não dizer mais
Que o exterior de dois corpos

Do sangue, das mãos, das bocas, dos nervos
E da pele sequiosa de ficar nua
No relato do primeiro incêndio entre mim e ti
Eu alivio os olhos de dor fechando-os
O rumor do teu corpo que se deita
É o vento que não abate este parapeito
Em que me debruço na espera
Em que me encosto na surdina do sofrimento

Agora que a noite se fez verdadeiramente noite
Que tu adormeceste primeiro
Antes da televisão acabar
Gostava de pensar em alguém mais
Escapar às paredes desta prisão
Voltar a dizer o que dizia aos vinte anos
E ouvir as palavras de uma mulher
Que já me abraça e nem sequer nos conhecemos
E ainda não saí daqui

Destes devaneios faço as minhas noites
Mas pela manhã ainda te vou abraçar
Reparo que não sorris
Que o teu corpo não é a metade desta medalha de paixão
Onde redigo a minha mensagem
Saindo mais depressa
Combinando o regresso mas sem desejo de voltar

E se te volto a beijar e a aceitar as tuas mãos
No acaso dum raro momento
É porque todas as janelas se fecharam
Rasgando os seus vidros em estilhaços

Em todas as ruas retine o silêncio
Das horas preenchidas de vácuo
E nenhuma luz eu ilumino cirandando de bairro em bairro
Tenho tanto medo
Mais medo de ficar só
Do que só contigo.

V.V.79

Escrito por pulanito @ fevereiro 06, 2007   4 comentários

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

myMultihotel uma forma inovadora de reservar hotéis.

Tenho andando um bocado afastado das lides blogistas porque ando envolvido com um projecto de que vos quero dar conta, ao mesmo tempo que vos apelo à sua divulgação.
Como muitos de vós saberão, a minha actividade profissional está ligada à área do marketing turístico, á criação de produtos inovadores para este sector e coisas afins.
Por isso deitámos mãos à obra e estamos a construir um website de reservas de hotéis on-line a preços bastante convidativos, que nalguns casos chegam aos 70% de desconto.
Esta plataforma chama-se myMultihotel e estará no ar depois da segunda semana de Março.
Iremos inicialmente ter hotéis em Portugal, partindo de seguida para outros países europeus, à medida que a plataforma for crescendo.
Como em tudo na vida, o início é sempre complicado, já que requer nesta fase uma grande dedicação e as múltiplas tarefas para colocar no ar um produto desta natureza, para além de aliciante é deveras trabalhosa , mas ver o produto ganhar forma a cada dia que passa também tem um seu quê de compensador.
Para vos dar um cheirinho do que se pode fazer com este website de reservas on-line deixo-vos aqui algumas das vantagens nele contidas.

1.Largas centenas de hotéis e estabelecimentos similares em Portugal
2.Pesquisa e reserva directamente a partir do seu computador
3.Garantia do melhor preço de mercado
4.Descontos até 70% - melhor relação qualidade preço
5.Não tem que pagar na Internet
6.Não paga despesas de reserva ou cancelamento
7.Reserva feita on-line e garantida no momento
8.Website codificado, por isso 100% seguro
9.Fácil navegação
10.Hotéis classificados a partir dos comentários dos clientes

Estas são algumas das vantagens que a myMultihotel lhe irá oferecer.
Para além destas facilidades, ainda poderá receber no conforto da sua casa as promoções que as unidades hoteleiras disponham, poderá ainda comentar a sua estadia e assim contribuir para o ranking dos hotéis, que na nossa óptica é a melhor certificação de que o cliente dispõe.
As marcações antecipadas terão os melhores preços de mercado.
Julgo que vos deixei aqui algumas excelentes dicas para virem a ser clientes myMultihotel dentro em breve.
Agora façam-me um favor….divulguem o nome porque o site está mesmo aí a rebentar e os leitores do Pulanito serão os primeiros a saber.
Caso queiram saber mais…deixem as vossas questões nos comentários que certamente terão resposta ás vossas dúvidas.

Escrito por pulanito @ fevereiro 02, 2007   5 comentários

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