domingo, dezembro 09, 2007

Alentejanando de novo

Ontem (dia 8) andei “por aí” a alentejanar. A Teresa Caldas e a Isabel compareceram ao prometido almoço que tinha de ter torresmos do rissol de entrada que, estavam simplesmente divinais!


Isabel Mira e Teresa Caldas


Comemos uma fantástica açorda de fraca e para desmoer fomos dar uma volta ao campo. A tarde outonal estava revestida de cores pastel que os campos e a neblina nos davam a presenciar.
Fomos parar de novo ao Monte do Salto onde bebemos um café em amena cavaqueira com o Ti Chico (já vosso conhecido de outros posts).
À saída desta minúscula localidade demos com um grupo de mulheres alentejanas manejando com mestria agulha e dedal de modo a dar cor e vida a um desenho ornamental em forma de tapete de Arraiolos.



Maria do Céu e Paulina no Monte do Salto


Como a tarde estava presenteira, demos um pulo ao Altar dos Céus ( Monte de Ara - Célis) onde para nossa sorte decorria uma cerimónia religiosa em honra da figura que lhe está consignada.


Sra de Ara Célis - cerimónia religiosa ao entardecer


Daí avistámos um deslumbrante pôr-do-sol, que para regalo dos nossos olhos, se ia recolhendo a uma velocidade estonteante para lá da curva que o planeta afigura fazer lá para as bandas da serra algarvia.
Pôr do Sol - um espectáculo sempre estonteante!

No regresso pelo tortuoso caminho, as aves da planície (abetardas e sisões) fizeram-nos guarda de honra durante um pedaço da jornada.
Agora, de volta ao aconchego do lume, dou-me cada vez mais conta de que é aqui que eu pertenço. É aqui que quero estar. É aqui que sou feliz. É aqui que quero morrer.
Aqui gosto de receber os meus amigos, de lhes franquear as portas deste meu pequeno mundo que tem tanto de minúsculo como de genuíno.

Escrito por pulanito @ dezembro 09, 2007   2 comentários

2 Comments:

At 7:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Foi de facto um verdadeiro anfitrião este Pulanito alentejano de 1ª água. Recebeu-nos em sua casa, convidou-nos para um fantástico almoço, onde mais uma vez me baralhei com a vossa açorda que é a minha sopa alentejana mas que no final se revelou uma delicia até porque foi rematada por uma extraordinária encharcada e muito bem regada com o óptimo vinho da casa. Mas se tudo isto não houvesse eu já me ficava só pelos torresmos com o pão. A incursão aos campos revelou-se uma lição de natureza onde vi as tais aves pela 1ª vez e pude ver perdizes em graciosa caminhada e lebres em correria, talvez a fintarem os caçadores que por ali andavam. Não podia ter sido mais agradável, regressei a Lisboa de alma lavada com a promessa de aí voltar com meu marido que sendo um apaixonado por fotografia vai concerteza adorar explorar todo esse campo. Bem haja Pulanito e mais uma vez lhe desejo umas festas muito felizes.

 
At 7:18 da tarde, Anonymous Anónimo said...

No meu comentário anterior não consegui fazê-lo entrar assinado com Teresa Caldas. Então aproveito também para aqui deixar os parabéns ao Daniel pelo seu aniversário e também a todos os meninos que estavam com ele porque há muito que não via garotada na rua só a bricarem sem terem Games boy nas mãos ou headphones nas orelhas.

 

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