Alentejanando de novo
Ontem (dia 8) andei “por aí” a alentejanar. A Teresa Caldas e a Isabel compareceram ao prometido almoço que tinha de ter torresmos do rissol de entrada que, estavam simplesmente divinais!
Isabel Mira e Teresa Caldas
Comemos uma fantástica açorda de fraca e para desmoer fomos dar uma volta ao campo. A tarde outonal estava revestida de cores pastel que os campos e a neblina nos davam a presenciar.
Fomos parar de novo ao Monte do Salto onde bebemos um café em amena cavaqueira com o Ti Chico (já vosso conhecido de outros posts).
À saída desta minúscula localidade demos com um grupo de mulheres alentejanas manejando com mestria agulha e dedal de modo a dar cor e vida a um desenho ornamental em forma de tapete de Arraiolos.
Fomos parar de novo ao Monte do Salto onde bebemos um café em amena cavaqueira com o Ti Chico (já vosso conhecido de outros posts).
À saída desta minúscula localidade demos com um grupo de mulheres alentejanas manejando com mestria agulha e dedal de modo a dar cor e vida a um desenho ornamental em forma de tapete de Arraiolos.
Maria do Céu e Paulina no Monte do Salto
Como a tarde estava presenteira, demos um pulo ao Altar dos Céus ( Monte de Ara - Célis) onde para nossa sorte decorria uma cerimónia religiosa em honra da figura que lhe está consignada.
Sra de Ara Célis - cerimónia religiosa ao entardecer
Daí avistámos um deslumbrante pôr-do-sol, que para regalo dos nossos olhos, se ia recolhendo a uma velocidade estonteante para lá da curva que o planeta afigura fazer lá para as bandas da serra algarvia.
Pôr do Sol - um espectáculo sempre estonteante!
No regresso pelo tortuoso caminho, as aves da planície (abetardas e sisões) fizeram-nos guarda de honra durante um pedaço da jornada.
Agora, de volta ao aconchego do lume, dou-me cada vez mais conta de que é aqui que eu pertenço. É aqui que quero estar. É aqui que sou feliz. É aqui que quero morrer.
Aqui gosto de receber os meus amigos, de lhes franquear as portas deste meu pequeno mundo que tem tanto de minúsculo como de genuíno.
2 Comments:
Foi de facto um verdadeiro anfitrião este Pulanito alentejano de 1ª água. Recebeu-nos em sua casa, convidou-nos para um fantástico almoço, onde mais uma vez me baralhei com a vossa açorda que é a minha sopa alentejana mas que no final se revelou uma delicia até porque foi rematada por uma extraordinária encharcada e muito bem regada com o óptimo vinho da casa. Mas se tudo isto não houvesse eu já me ficava só pelos torresmos com o pão. A incursão aos campos revelou-se uma lição de natureza onde vi as tais aves pela 1ª vez e pude ver perdizes em graciosa caminhada e lebres em correria, talvez a fintarem os caçadores que por ali andavam. Não podia ter sido mais agradável, regressei a Lisboa de alma lavada com a promessa de aí voltar com meu marido que sendo um apaixonado por fotografia vai concerteza adorar explorar todo esse campo. Bem haja Pulanito e mais uma vez lhe desejo umas festas muito felizes.
No meu comentário anterior não consegui fazê-lo entrar assinado com Teresa Caldas. Então aproveito também para aqui deixar os parabéns ao Daniel pelo seu aniversário e também a todos os meninos que estavam com ele porque há muito que não via garotada na rua só a bricarem sem terem Games boy nas mãos ou headphones nas orelhas.
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