Dia 4 Diário de Viagem
Saí de Borba às 6.30 da manhã. na tasca onde ontem comi e que recomendo " A talha", para além de jantar, o simpático proprietário lá me arranjou uma sandes de chouriço e duas bananas que devorei às 6.00 horas. O dia mal tinha nascido, no ar o cheiro do fumo e as cores da alvorada provocados pelo incêndio que ainda lavrava na Serra da Ossa, emprestava ao majestoso nascer do dia, um ar brumoso que se não fosse causado pelas razões que o levaram a tal, poderia ser mais interessante, mas do ponto de vista plástico, que era belo, lá isso era!
Pelas fotos - que vou tentar por no ar- poderão verificar do que falo na foto do sol nascente.
Rápidamente chego a Estremoz, terra do meu amigo " Relógio Espanhol" que à hora que passei ainda deveria de andar enrolado nos braços de Morfeu.
De Estremoz rodei até Sousel e depois Fronteira, depois Cabeço de Vide, Alter do Chão e Crato onde pensava pernoitar. Mais uma vez se repete o problema do alojamento, como em Vila Viçosa, só existem palácios, mosteiros e palacetes, mas alojamento para um reles viajante nada.
O episódio que aqui vos deixo é engraçado: Como estava cansado, necessitava de um quarto com banheira para relaxar os músculos, perdi a cabeça e fui à Pousada Flor da Rosa, na localidade com o mesmo nome. Entrei como estava equipado e porventura um pouco mal cheiroso da transpiração de mais de 5 horas a pedalar, a senhora recepcionista, olhou-me de alto a baixo e antes que terminasse o que lhe queria perguntar disse-me que estavam cheios. Cheguei cá fora, agarrei no telemóvel e liguei para dentro, perguntei se havia alojamento disponivel, e a resposta foi: Sim senhor.
Ainda tive para ir lá dentro fazer escabeche, mas achei que não valia a pena. A par do senhor da gasolineira, esta reles funcionária ainda não aprendeu que nunca se avalia um livro pela sua bonita capa.
Almocei por ali. Como o cançaso e o calor eram por demais, procurei um jardim que tivesse bancos, e assim à laia de sem-abrigo, bati uma sorna de meia hora, que me deixou com o corpinho vincado, dos ferros do banco. Mas fez-me bem!
O Helder Encarnação à distância consegue arranjar-me uma pensão em Niza, mais 28 Km, com os 106 que já tinha no papo, assim fiz a maior etapa ciclistica da minha vida.
Não fui ver o Benfica para vos dar conta das minhas peripécias e desventuras, mas como isto já está de restos ainda vou ver a segunda parte.
PS: o Helder Carneiro anda pelo Pomarão em repouso activo, acho que amanhã vou seguir a sua sugestão. Vou fazer uma etapa, mais fraquinha, talvez fique em Abrantes. Logo vos direi
PS: Mais uma vez obrigado pelos posts. A coisa começa a crescer. Isto cria responsabilidades que não sei se estou à altura.
Abraços
Não consigo enviar fotos. Vou tentar mais tarde
Pelas fotos - que vou tentar por no ar- poderão verificar do que falo na foto do sol nascente.
Rápidamente chego a Estremoz, terra do meu amigo " Relógio Espanhol" que à hora que passei ainda deveria de andar enrolado nos braços de Morfeu.
De Estremoz rodei até Sousel e depois Fronteira, depois Cabeço de Vide, Alter do Chão e Crato onde pensava pernoitar. Mais uma vez se repete o problema do alojamento, como em Vila Viçosa, só existem palácios, mosteiros e palacetes, mas alojamento para um reles viajante nada.
O episódio que aqui vos deixo é engraçado: Como estava cansado, necessitava de um quarto com banheira para relaxar os músculos, perdi a cabeça e fui à Pousada Flor da Rosa, na localidade com o mesmo nome. Entrei como estava equipado e porventura um pouco mal cheiroso da transpiração de mais de 5 horas a pedalar, a senhora recepcionista, olhou-me de alto a baixo e antes que terminasse o que lhe queria perguntar disse-me que estavam cheios. Cheguei cá fora, agarrei no telemóvel e liguei para dentro, perguntei se havia alojamento disponivel, e a resposta foi: Sim senhor.
Ainda tive para ir lá dentro fazer escabeche, mas achei que não valia a pena. A par do senhor da gasolineira, esta reles funcionária ainda não aprendeu que nunca se avalia um livro pela sua bonita capa.
Almocei por ali. Como o cançaso e o calor eram por demais, procurei um jardim que tivesse bancos, e assim à laia de sem-abrigo, bati uma sorna de meia hora, que me deixou com o corpinho vincado, dos ferros do banco. Mas fez-me bem!
O Helder Encarnação à distância consegue arranjar-me uma pensão em Niza, mais 28 Km, com os 106 que já tinha no papo, assim fiz a maior etapa ciclistica da minha vida.
Não fui ver o Benfica para vos dar conta das minhas peripécias e desventuras, mas como isto já está de restos ainda vou ver a segunda parte.
PS: o Helder Carneiro anda pelo Pomarão em repouso activo, acho que amanhã vou seguir a sua sugestão. Vou fazer uma etapa, mais fraquinha, talvez fique em Abrantes. Logo vos direi
PS: Mais uma vez obrigado pelos posts. A coisa começa a crescer. Isto cria responsabilidades que não sei se estou à altura.
Abraços
Não consigo enviar fotos. Vou tentar mais tarde
1 Comments:
Bem, 134 km é muita fruta... Fazia falta o Francisco Pedreiro para uma massagem! Grande personagem essa da pousada; mas há sempre presidentes da junta e vereadores para esquecer os maus momentos! O Benfica também empatou :( Esperamos por mais um post! Abraços e força no pedal ;)
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