por aí
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Foi o ano em que cortei amarras com uma existência que me consumia, e foi o ano em que decidi viver a minha vida, e juro, foi a decisão mais penosa que até hoje tomei, mas ao mesmo tempo, a mais gratificante, já que me permitiu percorrer um caminho que faz com que a pessoa que hoje sou, seja o fruto desse traçado, que com as suas vitórias e desventuras, se roga narcisista, atribuindo assim, nota positiva ao seu percurso existencial.
Este intróito só serve para dizer que este é o ano do meu cinquentenário (nasci em 1956-04-11) e que decidi fazer qualquer coisa que marcasse esta tão importante etapa da vida. Inicialmente tinha pensado em efectuar uma longa viagem de comboio – talvez entre Moscovo e Pequim, ou mesmo um percurso longínquo como a travessia do Canadá, ou até uma viagem de alguns meses à América Latina, coisa que me afastaria da minha realidade Lusitana por período indeterminado e que, à qual não é razoável abandonar no momento presente.
Foi assim que começou a germinar na minha insana cabeça, a necessidade de fazer qualquer coisa marcante para celebrar a data, mas entre portas. Vai daí decidi partir de bicicleta sozinho por esse Portugal fora, privilegiando o meu Alentejo – de onde sou natural – ao mesmo tempo evitando outros terrenos que necessitariam de uma preparação física que humildemente reconheço de momento não possuir.
De qualquer modo julgo-me com capacidade para ultrapassar este desafio, e aqui vos darei conta desta aventura que quero viver sozinho, mas que, desejo convosco partilhar.
1 Comments:
Parente, boas pedaladas e boa viagem! Esperamos pelo diário de bordo! Abraço, Helder
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