quinta-feira, maio 10, 2012

Mia Couto em Portimão


Por sugestão da Paula Santos Silva, vou daqui a pouco conhecer o grande escritor moçambicano Mia Couto. Sou um confesso leitor deste fabulástico (e digo fabulástico só para o imitar!) inventor de linguagens.
Com Mia Couto aprendi que ao escrevermos uma estória, também devemos colocar a nossa assinatura genética naquilo que debitamos e, este consagrado escriba, fá-lo melhor que ninguém.
Depois deste post estarei de abalada para Portimão, onde Mia Couto (que anda em périplo pelo país) fará a apresentação do seu mais recente livro: A Confissão da Leoa.

Local: Biblioteca Municipal de Portimão
Hora: 18.00 horas

Escrito por pulanito @ maio 10, 2012   1 comentários

1 Comments:

At 3:34 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ana Rosa,
Estou aborrecida! Aborrecida por saber que não terei o melhor dos aspetos na próxima semana. E tu, serás o responsável por cada olheira, por casa bocejo, por casa onda de sonolência que me avassalar até recuperar o sono. Sono esse, que me foi por ti roubado! Roubado sim, vilipendiado por não me deixares dormir a noite passada.

Peguei no teu Fado, e como compete ao Fado, no breu silencioso da meia-noite fui dedilhando cada palavra, cada página, cada capítulo, olhando para o relógio e pensando: "São duas da manhã, amanhã é domingo, só mais um capítulo...". Mas as horas sucederam-se e a cada hora que passava, só mais um e só mais outro, até ao fim, às seis da manhã.

Bebi o teu Fado, de um só trago, qual shot de história, não dos livros, mas vivida, como diz o teu professor. E eu, não consegui deixar de a viver; passei em poucas horas, a fronteira dos sonhos de Amália e José, ora para cá, ora para lá, esperando sempre que o seu Fado fosse cumprido.

E ouvi, ouvi cada nota de cada Fado cantado no teu Fado, como se de xaile tivesse trajado para ontem passar a noite. E zanguei-me, zanguei-me contigo quase no final...bolas, fui mãe há oito meses e por força das tuas palavras, que de tão vivas, por mim foras vividas e não lidas, emocionei-me e chorei, aqui não metaforicamente, mas com lágrimas daquelas que dão sal ao mar dos portugueses, e zanguei-me...tu sabes se te perdoei ou não.

Portanto, és culpado, no Tribunal de Morfeu, pela minha noite mal dormida.

Mas obrigado por me dares a conhecer este Fado!!!

 

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