Modas de Viés - Alentejo com Alma
Uma maneira diferente de abordar o Cante Alentejano sem nunca lhe retirar a sua matriz.
Quando o Paulo Ribeiro, mentor desta aventura, me descreveu entre dois copos de vinho o que lhe ia na alma, acedi de imediato. Melhor, apaixonei-me de pronto pelo projeto e agora aqui estou de corpo e alma interessado em levá-lo mais adiante.
Está bem! Dirão os leitores que passarem por aqui os olhos. Mas o que é isso das Modas de Viés? Pois são isso mesmo, Modas enviesadas onde se lhe acrescentam instrumentos musicais, noutras cantam-se de uma forma oblíqua sempre acompanhadas da genica vocal dos Moços da Aldeia.
O Paulo Ribeiro, dos Tais Quais e outros projetos com a marca Alentejo tatuados na alma, é o inventor desta locomotiva e seu maquinista. Com ele parámos em várias estações musicais, convidando outros membros a entrarem neste comboio de emoções. São eles os manos Catarino dos Tango Paris e ainda lá mais para a frente juntou-se-nos a Joana Espadinha, uma cantora alentejana da área do jazz de reconhecidos recursos e voz de timbre único.
No meu caso que tive duas participações. Inspirado em Modas de que sempre gostei, reescrevi-as, poetizei-as e, com o meu amigo Rafael Correia (Gijoe) misturámos-lhe um caldo musical interessante e chamámos os Moços para lhe conferirem a carga simbólica necessária.
E foi assim que as Modas de Viés viram a luz da noite na passada sexta-feira. Agora venham outros concertos para que possamos aprimorar ainda mais esta maneira de abordar o Cante da minha terra. Obrigado Beja! Obrigado Alentejo!
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